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Petrobras importará até 13 mi de metros cúbicos de gás

A maior previsibilidade no despacho termelétrico abre espaço para que a Petrobras compre as cargas de GNL no longo prazo

Extração de gás natural: hoje, a Petrobras atua no mercado spot de GNL internacional, o que a obriga a comprar o gás a custos mais elevados (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2013 às 14h30.

Rio - O diretor de Gás & Energia da Petrobras , José Alcides Santoro, disse, nesta terça-feira, 22, que a importação de gás natural liquefeito (GNL) deve fechar o ano de 2013, na média, entre 12 milhões a 13 milhões de metros cúbicos por dia.

"No começo do ano, a importação de GNL estava em torno de 14 milhões de metros cúbicos por dia. A partir de setembro, deu uma reduzida na importação", disse o executivo, que participou do Congresso de Energia Brasileiro, organizado pela Coppe/UFRJ.

Segundo Santoro, a recente mudança na metodologia de cálculo da energia elétrica no mercado spot, que passou a incorporar o custo do despacho térmico, tornou mais previsível o acionamento das térmicas a gás natural da estatal, o que facilitou o processo de planejamento de aquisição de cargas de GNL no mercado internacional.

"Isso ficou muito bom para nós", explicou o executivo.

A maior previsibilidade no despacho termelétrico abre espaço para que a Petrobras compre as cargas de GNL no longo prazo. Hoje, a estatal atua no mercado spot de GNL internacional, o que a obriga a comprar o gás a custos mais elevados.

"Estamos estudando comprar no longo prazo. Hoje, já fazemos compra de GNL no mercado spot de médio prazo. Compramos cargas de 3, 4, 5 e 6 meses. Até um ano já estamos fazendo", explicou o executivo, que prevê uma redução das importações de GNL em 2014.

Novo terminal

Santoro disse que a estatal irá inaugurar no fim do mês que vem o seu terceiro terminal de regaseificação de GNL, construído na Bahia.

A nova unidade terá capacidade de regaseificar 14 milhões de metros cúbicos ao dia de GNL, elevando a capacidade de regaseificação da Petrobras para 41 milhões de metros cúbicos ao dia. Os outros dois terminais de GNL da companhia estão localizados no Ceará e no Rio de Janeiro.

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"No começo do ano, a importação de GNL estava em torno de 14 milhões de metros cúbicos por dia. A partir de setembro, deu uma reduzida na importação", disse o executivo, que participou do Congresso de Energia Brasileiro, organizado pela Coppe/UFRJ.

Segundo Santoro, a recente mudança na metodologia de cálculo da energia elétrica no mercado spot, que passou a incorporar o custo do despacho térmico, tornou mais previsível o acionamento das térmicas a gás natural da estatal, o que facilitou o processo de planejamento de aquisição de cargas de GNL no mercado internacional.

"Isso ficou muito bom para nós", explicou o executivo.

A maior previsibilidade no despacho termelétrico abre espaço para que a Petrobras compre as cargas de GNL no longo prazo. Hoje, a estatal atua no mercado spot de GNL internacional, o que a obriga a comprar o gás a custos mais elevados.

"Estamos estudando comprar no longo prazo. Hoje, já fazemos compra de GNL no mercado spot de médio prazo. Compramos cargas de 3, 4, 5 e 6 meses. Até um ano já estamos fazendo", explicou o executivo, que prevê uma redução das importações de GNL em 2014.

Novo terminal

Santoro disse que a estatal irá inaugurar no fim do mês que vem o seu terceiro terminal de regaseificação de GNL, construído na Bahia.

A nova unidade terá capacidade de regaseificar 14 milhões de metros cúbicos ao dia de GNL, elevando a capacidade de regaseificação da Petrobras para 41 milhões de metros cúbicos ao dia. Os outros dois terminais de GNL da companhia estão localizados no Ceará e no Rio de Janeiro.

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