Perspectiva de nova eleição na Itália aumenta
Rumores de nova eleição ocorreu após o líder da centro-esquerda Pier Luigi Bersani lançar um ultimato ao líder do Movimento 5 Estrelas, Beppe Grillo
Da Redação
Publicado em 4 de março de 2013 às 08h40.
Roma - A Itália parecia caminhar para uma nova eleição, nesta segunda-feira, após o líder da centro-esquerda Pier Luigi Bersani lançar um ultimato ao líder do Movimento 5 Estrelas, Beppe Grillo, pedindo apoio a um governo provisório, ou "vamos todos para casa".
Em uma aparição no canal estatal de tevê RAI na noite de domingo, Bersani descartou outro governo tecnocrata como o anterior, liderado por Mario Monti. A eleição da semana passada terminou sem nenhum grupo obtendo maioria no Parlamento, fazendo com que uma aliança com o rival seja a única solução para formar um governo.
"Agora (Grillo) deve dizer que o que quer, ou então vamos todos para casa, incluindo ele", afirmou Bersani.
Os mercados financeiros estão observando a Itália de perto e a diferença entre os bônus de 10 anos italiano e os títulos alemães --uma medida de confiança do investidor-- aumentou na segunda-feira para quase uma máxima em três meses, à medida que o país entrou na segunda semana de impasse político.
Na semana passada, Grillo chamou Bersani de "um homem morto que fala", após o líder da centro-esquerda ter feito as primeiras aberturas para o movimento populista de Grillo, que se tornou o maior partido único da Itália em seu primeiro teste nacional.
Na segunda e terça-feira, Grillo irá se reunir com os 163 novos senadores do 5 Estrelas, que nunca estiveram no Parlamento antes, para conversar sobre sua estratégia antes da primeira sessão do Parlamento no dia 15 de março, e sobre as consultas formais subsequentes com o presidente Giorgio Napolitano sobre a formação de um governo.
Roma - A Itália parecia caminhar para uma nova eleição, nesta segunda-feira, após o líder da centro-esquerda Pier Luigi Bersani lançar um ultimato ao líder do Movimento 5 Estrelas, Beppe Grillo, pedindo apoio a um governo provisório, ou "vamos todos para casa".
Em uma aparição no canal estatal de tevê RAI na noite de domingo, Bersani descartou outro governo tecnocrata como o anterior, liderado por Mario Monti. A eleição da semana passada terminou sem nenhum grupo obtendo maioria no Parlamento, fazendo com que uma aliança com o rival seja a única solução para formar um governo.
"Agora (Grillo) deve dizer que o que quer, ou então vamos todos para casa, incluindo ele", afirmou Bersani.
Os mercados financeiros estão observando a Itália de perto e a diferença entre os bônus de 10 anos italiano e os títulos alemães --uma medida de confiança do investidor-- aumentou na segunda-feira para quase uma máxima em três meses, à medida que o país entrou na segunda semana de impasse político.
Na semana passada, Grillo chamou Bersani de "um homem morto que fala", após o líder da centro-esquerda ter feito as primeiras aberturas para o movimento populista de Grillo, que se tornou o maior partido único da Itália em seu primeiro teste nacional.
Na segunda e terça-feira, Grillo irá se reunir com os 163 novos senadores do 5 Estrelas, que nunca estiveram no Parlamento antes, para conversar sobre sua estratégia antes da primeira sessão do Parlamento no dia 15 de março, e sobre as consultas formais subsequentes com o presidente Giorgio Napolitano sobre a formação de um governo.