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Peronismo é favorito para retornar ao poder na Argentina

O candidato Alberto Fernández, da chapa da ex-presidente Cristina Kirchner, compete contra Mauricio Macri

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Argentinos vão às urnas neste domingo (Martin Acosta/Reuters)

Argentinos vão às urnas neste domingo (Martin Acosta/Reuters)

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AFP

Publicado em 27 de outubro de 2019 às, 09h48.

O candidato peronista de centro-esquerda Alberto Fernández é o favorito para vencer as eleições na Argentina neste domingo, nas quais compete contra o presidente Mauricio Macri, sob um clima de alta tensão, por temores de uma reação adversa dos mercados financeiros.

"No domingo, com a votação, temos que começar a virar a página ofensiva que começou a ser escrita em 10 de dezembro de 2015 [quando Macri venceu a eleição]", disse Fernandez durante a cerimônia de encerramento da campanha na quinta-feira, 24, ao lado da ex-presidente Cristina Kirchner (2007-2015), sua companheira de chapa.

Se todas as pesquisas forem confirmadas, Fernández, de 60 anos, vencerá no primeiro turno: basta obter mais de 45% dos votos ou mais de 40% e exceder seu rival em mais de 10 pontos. Caso contrário, o segundo turno será em 24 de novembro.

A votação começou às 8 horas locais em um dia chuvoso e cinzento em Buenos Aires, com previsão de tempestades em diferentes partes do país. As urnas fecham às 18 horas. Os primeiros resultados começar a sair às 21 horas.

"Podemos ter que esperar até a apuração definitiva para saber exatamente o que aconteceu com as eleições", alertou o chefe de gabinete Marcos Peña em uma entrevista coletiva logo após o início das eleições. Estima-se que o resultado final seja conhecido na madrugada de segunda-feira.

Segundo pesquisas, a diferença a favor de Fernández aumentou desde as primárias de agosto, nas quais o candidato da Frente de Todos obteve 17 pontos de vantagem contra Macri, o favorito dos mercados.

O presidente, também de 60 anos, deixa seu mandato com o país na pior crise desde 2001, com alta inflação (37,7% em setembro) e aumento da pobreza (35,4% da população, ou seja, um em cada três argentinos).

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