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Pequenas divergências entre Israel e EUA sobre o Irã

Ministro de Relações Estratégicas de Israel admitiu existência de "pequenas divergências" entre o Estado hebreu e o governo dos EUA sobre Irã

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu (e), com o ministro de Relações Estratégicas de Israel, Yuval Steinitz: crise foi provocada pelo programa nuclear iraniano (Sebastian Scheiner/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2013 às 07h45.

Jerusalém - O ministro de Relações Estratégicas de Israel , Yuval Steinitz, admitiu nesta quinta-feira a existência de "pequenas divergências" entre o Estado hebreu e o governo dos Estados Unidos a respeito da crise provocada pelo programa nuclear iraniano.

"De forma geral estamos de acordo com os americanos sobre o objetivo final, que é impedir que o Irã tenha armas nucleares, mas quanto aos meios para alcançá-lo, às vezes existem pequenas divergências", disse Steinitz.

Durante uma vista aos Estados Unidos, Steinitz não explicou quais seriam as divergências.

Mas ele destacou que não se deve aliviar as sanções contra o Irã até a conclusão de um acordo que garanta que o país não pode produzir armas nucleares.

Perguntado sobre a possibilidade do Irã utilizar a energia nuclear com fins civis, Steinitz respondeu que Israel poderia aceitar este tipo de uso desde que Teerã renuncie a fabricar urânio enriquecido e que o material seja fornecido por outros países.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, conversou na quarta-feira em Roma com o secretário de Estado americano, John Kerry, sobre o programa nuclear iraniano.

Segundo a imprensa israelense, Netanyahu teme que Washington aceite aliviar as sanções ante a ofensiva diplomática do novo presidente iraniano, Hassan Rohani.

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"De forma geral estamos de acordo com os americanos sobre o objetivo final, que é impedir que o Irã tenha armas nucleares, mas quanto aos meios para alcançá-lo, às vezes existem pequenas divergências", disse Steinitz.

Durante uma vista aos Estados Unidos, Steinitz não explicou quais seriam as divergências.

Mas ele destacou que não se deve aliviar as sanções contra o Irã até a conclusão de um acordo que garanta que o país não pode produzir armas nucleares.

Perguntado sobre a possibilidade do Irã utilizar a energia nuclear com fins civis, Steinitz respondeu que Israel poderia aceitar este tipo de uso desde que Teerã renuncie a fabricar urânio enriquecido e que o material seja fornecido por outros países.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, conversou na quarta-feira em Roma com o secretário de Estado americano, John Kerry, sobre o programa nuclear iraniano.

Segundo a imprensa israelense, Netanyahu teme que Washington aceite aliviar as sanções ante a ofensiva diplomática do novo presidente iraniano, Hassan Rohani.

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