Mundo

Pentágono responsabiliza Assad por ataque químico

Durante coletiva de imprensa, James Mattis disse que revisou a informação de Inteligência e que "não há dúvidas de que o regime sírio é responsável"

James Mattis: o secretário americano da Defesa afirmou nesta terça-feira que "não há dúvidas" de que o regime do presidente sírio é responsável pelo ataque (Alex Wong/Getty Images)

James Mattis: o secretário americano da Defesa afirmou nesta terça-feira que "não há dúvidas" de que o regime do presidente sírio é responsável pelo ataque (Alex Wong/Getty Images)

A

AFP

Publicado em 11 de abril de 2017 às 17h25.

Última atualização em 11 de abril de 2017 às 17h50.

O secretário americano da Defesa, James Mattis, afirmou nesta terça-feira que "não há dúvidas" de que o regime do presidente sírio, Bashar al Assad, é o responsável pela decisão e realização de um ataque com arma química na semana passada na Síria.

"Em 4 de abril, o regime sírio atacou seu próprio povo usando armas químicas. Revisei pessoalmente a informação de Inteligência e não há dúvidas de que o regime sírio é responsável pela decisão de atacar e pelo ataque em si", disse o chefe do Pentágono durante coletiva de imprensa.

"Em resposta ao ataque", autoridades de segurança nacional dos Estados Unidos apresentaram "opções diplomáticas e militares" ao presidente Donald Trump, explicou Mattis, acrescentando também ter havido conversas com aliados de Washington.

"O Conselho de Segurança Nacional considerou a proibição internacional ao uso de armas químicas, as repetidas violações do regime sírio à lei internacional e os assassinatos inexplicavelmente brutais que o regime cometeu", afirmou.

"Nós decidimos que uma resposta militar estudada seria a melhor para evitar que o regime fizesse isto de novo", acrescentou.

O chefe do Pentágono também enfatizou a relevância que Washington dá a derrotar os extremistas do grupo Estado Islâmico.

"O ISIS representa um perigo claro e presente, uma ameaça imediata à Europa e finalmente aos Estados Unidos", afirmou, usando o acrônimo em inglês para o grupo extremista.

As declarações de Mattis se seguiram após a chegada, nesta terça-feira, do secretário de Estado americano, Rex Tillerson, à Rússia, onde ele deverá confrontar o governo russo sobre seu apoio a Assad.

Um alto funcionário americano, que falou sob a condição do anonimato, disse que Washington estava investigando se a Rússia agiu como cúmplice no ataque químico.

Acompanhe tudo sobre:Bashar al-AssadEstados Unidos (EUA)Síria

Mais de Mundo

Chefe da Otan se reuniu com Donald Trump nos EUA

Eleições no Uruguai: 5 curiosidades sobre o país que vai às urnas no domingo

Quais países têm salário mínimo? Veja quanto cada país paga

Há chance real de guerra da Ucrânia acabar em 2025, diz líder da Conferência de Segurança de Munique