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Pelo menos dois mortos e 46 feridos em protesto pró-Mursi

Segundo diretor de Emergências, uma das vítimas morreu no no Cairo, enquanto o outro perdeu a vida na cidade de Al Fayum, ao sul da capital egípcia

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2014 às 18h38.

Cairo - Pelo menos duas pessoas morreram e outras 46 ficaram feridas hoje em choques entre a polícia egípcia e seguidores do ex-presidente Mohammed Mursi que se manifestaram nas ruas do Egito , informou o diretor de Emergências do ministério da Saúde, Khaled al-Khatib.

Segundo ele, uma das vítimas morreu no bairro de Al Matariya, no Cairo, enquanto o outro perdeu a vida na cidade de Al Fayum, ao sul da capital egípcia.

Outros 46 manifestantes ficaram feridos durante os confrontos e foram internados. 36 deles já tiveram alta, detalhou al-Khatib.

A Irmandade Muçulmana denunciou em seu site que eram na verdade três mortos, dois em Al Fayum e uma em Al Matariya.

Os dois primeiros eram jovens que foram baleados por homens armados que estavam à paisana enquanto se manifestavam contra as atuais autoridades, segundo a confraria.

A Aliança para a Defesa da Legitimidade, liderada pela Irmandade Muçulmana e que inclui grupos simpáticos ao movimento, convocou ontem, quinta-feira, uma semana de protestos a partir de hoje contra as eleições presidenciais, previstas para a próxima segunda e terça-feira.

A Irmandade Muçulmana, grupo que Mursi pertence, considerou que as ações que provocaram a derrubada do então presidente em 3 de julho de 2013 foram um "golpe de Estado que violou a legitimidade democrática" e retrocedeu além da revolução de 25 janeiro de 2011 que forçou a saída do poder do presidente Hosni Mubarak (1981-2011).

Já as autoridades declararam a Irmandade Mulçumana "grupo terrorista" e prenderam a seus principais líderes e vários de seus membros por terrorismo e outros delitos.

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Segundo ele, uma das vítimas morreu no bairro de Al Matariya, no Cairo, enquanto o outro perdeu a vida na cidade de Al Fayum, ao sul da capital egípcia.

Outros 46 manifestantes ficaram feridos durante os confrontos e foram internados. 36 deles já tiveram alta, detalhou al-Khatib.

A Irmandade Muçulmana denunciou em seu site que eram na verdade três mortos, dois em Al Fayum e uma em Al Matariya.

Os dois primeiros eram jovens que foram baleados por homens armados que estavam à paisana enquanto se manifestavam contra as atuais autoridades, segundo a confraria.

A Aliança para a Defesa da Legitimidade, liderada pela Irmandade Muçulmana e que inclui grupos simpáticos ao movimento, convocou ontem, quinta-feira, uma semana de protestos a partir de hoje contra as eleições presidenciais, previstas para a próxima segunda e terça-feira.

A Irmandade Muçulmana, grupo que Mursi pertence, considerou que as ações que provocaram a derrubada do então presidente em 3 de julho de 2013 foram um "golpe de Estado que violou a legitimidade democrática" e retrocedeu além da revolução de 25 janeiro de 2011 que forçou a saída do poder do presidente Hosni Mubarak (1981-2011).

Já as autoridades declararam a Irmandade Mulçumana "grupo terrorista" e prenderam a seus principais líderes e vários de seus membros por terrorismo e outros delitos.

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