Exame Logo

Doze manifestantes morrem em protestos em Taez, no Iêmen

Há informações de centenas de feridos, por inalação de gás lacrimogêneo e até por ferimentos de bala

Homens armados vestindo roupas civis abriram fogo contra manifestantes, disseram testemunhas (Ahmad Gharabli/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2011 às 08h41.

Sanaa - Pelo menos 12 manifestantes morreram nesta segunda-feira e 36 ficaram feridos durante protestos na cidade de Taez contra o regime iemenita, segundo fontes de um hospital da praça Liberdade, dirigido pela oposição.

As fontes do centro médico improvisado, localizado na praça palco dos protestos diários nesta cidade, explicaram que as vítimas têm marcas de bala.

Uma fonte do principal partido opositor Al Islah al Islami havia denunciado a morte de três manifestantes pelos disparos de franco-atiradores.

A fonte, que falou sob condição de anonimato, assegurou à Agência Efe que homens armados localizados no terraço da sede do governo de Taez dispararam contra os manifestantes, que tinham ido às ruas para pedir reformas e a renúncia do presidente Ali Saleh.

No entanto, uma fonte de segurança da cidade de Taez, que preferiu não revelar sua identidade, insistiu à Agência Efe por telefone que a Polícia não efetuou disparos contra os manifestantes.

A fonte acusou homens armados "infiltrados", os quais não identificou, de abrir fogo contra os participantes da manifestação, apesar de anteriormente ter afirmado que duas pessoas haviam morrido em um confronto armado entre opositores e forças de segurança.

Em Sana, os partidos da oposição convocaram para esta tarde uma manifestação em solidariedade às vítimas de Taez.

Os novos episódios de violência acontecem um dia depois de Saleh pedir à oposição que renuncie às expressões públicas de descontentamento contra seu regime antes de começar uma negociação para a transferência pacífica do poder.

Veja também

Sanaa - Pelo menos 12 manifestantes morreram nesta segunda-feira e 36 ficaram feridos durante protestos na cidade de Taez contra o regime iemenita, segundo fontes de um hospital da praça Liberdade, dirigido pela oposição.

As fontes do centro médico improvisado, localizado na praça palco dos protestos diários nesta cidade, explicaram que as vítimas têm marcas de bala.

Uma fonte do principal partido opositor Al Islah al Islami havia denunciado a morte de três manifestantes pelos disparos de franco-atiradores.

A fonte, que falou sob condição de anonimato, assegurou à Agência Efe que homens armados localizados no terraço da sede do governo de Taez dispararam contra os manifestantes, que tinham ido às ruas para pedir reformas e a renúncia do presidente Ali Saleh.

No entanto, uma fonte de segurança da cidade de Taez, que preferiu não revelar sua identidade, insistiu à Agência Efe por telefone que a Polícia não efetuou disparos contra os manifestantes.

A fonte acusou homens armados "infiltrados", os quais não identificou, de abrir fogo contra os participantes da manifestação, apesar de anteriormente ter afirmado que duas pessoas haviam morrido em um confronto armado entre opositores e forças de segurança.

Em Sana, os partidos da oposição convocaram para esta tarde uma manifestação em solidariedade às vítimas de Taez.

Os novos episódios de violência acontecem um dia depois de Saleh pedir à oposição que renuncie às expressões públicas de descontentamento contra seu regime antes de começar uma negociação para a transferência pacífica do poder.

Acompanhe tudo sobre:IêmenPolíticaPolítica no BrasilProtestos

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame