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Pela 1ª vez, gay será chefe civil do exército dos EUA

Eric Fanning assumiu o posto de chefe civil do exército dos Estados Unidos


	Eric Fanning: Fanning tomou posse do cargo de secretário do Exército (US Army) oito meses após ter sido nomeado pelo presidente Barack Obama
 (Huffington Post)

Eric Fanning: Fanning tomou posse do cargo de secretário do Exército (US Army) oito meses após ter sido nomeado pelo presidente Barack Obama (Huffington Post)

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Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2016 às 22h17.

Eric Fanning assumiu o posto de chefe civil do exército dos Estados Unidos nesta quarta-feira, tornando-se, assim, o primeiro homossexual assumido a ocupar um cargo de direção no Pentágono.

Fanning tomou posse do cargo de secretário do Exército (US Army) oito meses após ter sido nomeado pelo presidente Barack Obama.

O secretário do Exército é o chefe civil desta força militar, codirigida pelo chefe de estado-maior, general Mark Milley.

Egresso da universidade de Dartmouth e especialista em assuntos de defesa e segurança nacional, Fanning ocupou diferentes cargos no Congresso americano e no Pentágono nos últimos 25 anos.

A posse de Fanning no cargo foi adiada devido ao veto de um senador republicano do estado do Kansas.

O senador Pat Roberts disse ter vetado a nomeação para conseguir garantias de parte do governo Obama de que não iniciaria a transferência da prisão de Guantánamo, em Cuba, para Fort Leavenworth, localizado em seu estado e que conta com uma importante prisão militar.

Roberts suspendeu o veto quando o governo garantiu que não terá tempo de iniciar seu plano de mudança de Guantánamo antes de Obama concluir seu mandato, em janeiro de 2017.

No fim dos anos 2000, ele integrou o conselho do Fundo Gay e Lésbico, uma organização que defende a integração de pessoas LGBT em "todos os níveis do governo".

"Penso que estas organizações são importantes", explicou em entrevista em 2013 ao The Washington Blade, um jornal emblemático da comunidade homossexual. "Mas penso que não há nada mais importante do que viver abertamente (sua homossexualidade) e trabalhar de forma íntegra e produtiva", acrescentou. "É uma das coisas mais importantes que podemos fazer", avaliou.

Barack Obama anulou uma lei que proibia desde 1993 os militares americanos homossexuais admitir suas preferências sexuais, sob pena de expulsão.

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