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Paul Ryan pede para Hillary não ter acesso a dados sigilosos

Ryan, o republicano mais graduado na Câmara, enviou uma carta ao Diretor de Inteligência Nacional dizendo para negar a Hillary o acesso a informações sigilosas

Hillary: os clamores por sanções contra Hillary aconteceram depois de o diretor do FBI ter repreendido a ex-primeira-dama na terça-feira (Jason Reed / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2016 às 12h12.

Washington - Republicanos proeminentes do Congresso dos Estados Unidos pediram sanções contra a candidata presidencial Hillary Clinton nesta quinta-feira pelo mau uso de informações sigilosas, e o presidente da Câmara dos Deputados, Paul Ryan, solicitou formalmente que ela seja impedida de ter acesso a tais dados durante a campanha.

Ryan, o republicano mais graduado na Câmara, enviou uma carta ao Diretor de Inteligência Nacional, James Clapper, dizendo que negar a Hillary o acesso a informações sigilosas seria uma sanção apropriada por ela tê-las tratado de forma inadequada quando foi secretária de Estado dos EUA.

Dez senadores republicanos disseram nesta quinta-feira que escreveram ao secretário de Estado, John Kerry, pedindo que o Departamento de Estado suspenda imediatamente as autorizações de segurança de Hillary e dos assessores Huma Abedin, Cheryl Mills, Jake Sullivan e outros ex-funcionários da pasta por violações de segurança.

Os clamores por sanções contra Hillary aconteceram depois de o diretor da Polícia Federal dos Estados Unidos (FBI, na sigla em inglês), James Comey, ter repreendido a ex-primeira-dama na terça-feira pelo que afirmou ter sido o manuseio "extremamente descuidado" de material sigiloso enquanto usava servidores de e-mail particulares durante sua atuação como principal diplomata dos EUA no primeiro mandato do presidente norte-americano, Barack Obama.

Comey recomendou que Hillary não seja acusada criminalmente pela prática, mas indicou que sanções administrativas poderiam ser adotadas contra a ex-senadora ou seus assessores. Na quarta-feira, a secretária de Justiça dos EUA, Loretta Lynch, aceitou a recomendação de Comey e encerrou o caso.

Parlamentares republicanos e o provável candidato presidencial da legenda, Donald Trump, expressaram revolta com o fato de que o caso não será levado adiante.

Ryan disse estar ciente de que Hillary irá começar a receber informes de inteligência sigilosos após a Convenção Nacional Democrata se for indicada oficialmente como candidata do partido, como é esperado. É praxe os candidatos presidenciais receberem este tipo de informação.

"Dadas as descobertas do FBI, negar à secretária Clinton acesso a informações classificadas certamente constitui sanções apropriadas", disse Ryan em uma carta a Clapper.

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Ryan, o republicano mais graduado na Câmara, enviou uma carta ao Diretor de Inteligência Nacional, James Clapper, dizendo que negar a Hillary o acesso a informações sigilosas seria uma sanção apropriada por ela tê-las tratado de forma inadequada quando foi secretária de Estado dos EUA.

Dez senadores republicanos disseram nesta quinta-feira que escreveram ao secretário de Estado, John Kerry, pedindo que o Departamento de Estado suspenda imediatamente as autorizações de segurança de Hillary e dos assessores Huma Abedin, Cheryl Mills, Jake Sullivan e outros ex-funcionários da pasta por violações de segurança.

Os clamores por sanções contra Hillary aconteceram depois de o diretor da Polícia Federal dos Estados Unidos (FBI, na sigla em inglês), James Comey, ter repreendido a ex-primeira-dama na terça-feira pelo que afirmou ter sido o manuseio "extremamente descuidado" de material sigiloso enquanto usava servidores de e-mail particulares durante sua atuação como principal diplomata dos EUA no primeiro mandato do presidente norte-americano, Barack Obama.

Comey recomendou que Hillary não seja acusada criminalmente pela prática, mas indicou que sanções administrativas poderiam ser adotadas contra a ex-senadora ou seus assessores. Na quarta-feira, a secretária de Justiça dos EUA, Loretta Lynch, aceitou a recomendação de Comey e encerrou o caso.

Parlamentares republicanos e o provável candidato presidencial da legenda, Donald Trump, expressaram revolta com o fato de que o caso não será levado adiante.

Ryan disse estar ciente de que Hillary irá começar a receber informes de inteligência sigilosos após a Convenção Nacional Democrata se for indicada oficialmente como candidata do partido, como é esperado. É praxe os candidatos presidenciais receberem este tipo de informação.

"Dadas as descobertas do FBI, negar à secretária Clinton acesso a informações classificadas certamente constitui sanções apropriadas", disse Ryan em uma carta a Clapper.

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