Partido diz que houve fraude nas eleições em Moçambique
Renamo disse que pode ter ocorrido fraude nas eleições nacionais
Da Redação
Publicado em 15 de outubro de 2014 às 20h08.
Maputo - O Renamo, principal partido de oposição em Moçambique, afirmou que pode ter ocorrido fraude nas eleições nacionais nesta quarta-feira.
Integrantes da legenda disseram que impediram a entrada de caixas recheadas com cédulas já marcados a favor do candidato Filipe Nyusi, do Frelimo, partido no poder, em um posto de votação local.
Alguns integrantes do Renamo foram detidos e outros relataram o incidente para os observadores internacionais.
"Nós insistiu que queríamos ver as urnas, mas eles se recusaram a nos deixar entrar", disse Lynda Harper, observadora da União Europeia que estava na mesa de voto.
Quando os eleitores perceberam o que estava acontecendo, as urnas foram queimadas. Membros do Renamo também afirmam que a polícia atirou contra a multidão, mas eles não tinham certeza se eles dispararam munição real, balas de borracha ou gás lacrimogêneo.
Mais de 10 milhões dos 26 milhões de moçambicanos têm direito a voto no país. Nas duas últimas eleições menos de 50% da população compareceu, de acordo com o Instituto Eleitoral da Democracia Sustentável em África.
Moçambicanos também votaram para os representantes na Assembleia Nacional de 250 membros. O pleito acontece poucos meses depois de um acordo de paz entre o Frelimo e o Renamo, que colocou fim em conflitos no norte do país.
Maputo - O Renamo, principal partido de oposição em Moçambique, afirmou que pode ter ocorrido fraude nas eleições nacionais nesta quarta-feira.
Integrantes da legenda disseram que impediram a entrada de caixas recheadas com cédulas já marcados a favor do candidato Filipe Nyusi, do Frelimo, partido no poder, em um posto de votação local.
Alguns integrantes do Renamo foram detidos e outros relataram o incidente para os observadores internacionais.
"Nós insistiu que queríamos ver as urnas, mas eles se recusaram a nos deixar entrar", disse Lynda Harper, observadora da União Europeia que estava na mesa de voto.
Quando os eleitores perceberam o que estava acontecendo, as urnas foram queimadas. Membros do Renamo também afirmam que a polícia atirou contra a multidão, mas eles não tinham certeza se eles dispararam munição real, balas de borracha ou gás lacrimogêneo.
Mais de 10 milhões dos 26 milhões de moçambicanos têm direito a voto no país. Nas duas últimas eleições menos de 50% da população compareceu, de acordo com o Instituto Eleitoral da Democracia Sustentável em África.
Moçambicanos também votaram para os representantes na Assembleia Nacional de 250 membros. O pleito acontece poucos meses depois de um acordo de paz entre o Frelimo e o Renamo, que colocou fim em conflitos no norte do país.