Partido de Berlusconi se enfraquece com desfiliações
O Forza Italia foi assolado por uma onda de deserções, o que colocou em dúvida seu futuro político
Da Redação
Publicado em 23 de setembro de 2015 às 21h14.
Roma - O Forza Italia , partido de centro-direita do ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi , foi assolado por uma onda de deserções nesta quarta-feira, o que colocou em dúvida seu futuro político.
Oito parlamentares do Forza Italia, incluindo um ex-ministro, anunciaram sua saída do partido poucos dias depois de duas outras principais figuras do grupo terem também declarado sua desfiliação.
As deserções de políticos de destaque expuseram as tensões no cerne do que chegou a ser o partido dominante na política italiana, cujo apoio se esvai à medida que Berlusconi se empenha em recuperar seus recursos financeiros.
“O Forza Italia esgotou seu zelo reformador”, disseram três dos desertores, Peppe Ruvolo, Pino Galati e Saverio Romano, em um comunicado, afirmando que o partido agora flertava com tendências populistas.
Vários políticos que deixaram o partido devem se aliar a Denis Verdini, um dos assessores mais próximos de Berlusconi, que deixou o Forza Italia em julho e criou um novo grupo no Senado.
A manobra foi entendida como um sinal de que Verdini está disposto a colaborar com o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, de centro-esquerda.
Roma - O Forza Italia , partido de centro-direita do ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi , foi assolado por uma onda de deserções nesta quarta-feira, o que colocou em dúvida seu futuro político.
Oito parlamentares do Forza Italia, incluindo um ex-ministro, anunciaram sua saída do partido poucos dias depois de duas outras principais figuras do grupo terem também declarado sua desfiliação.
As deserções de políticos de destaque expuseram as tensões no cerne do que chegou a ser o partido dominante na política italiana, cujo apoio se esvai à medida que Berlusconi se empenha em recuperar seus recursos financeiros.
“O Forza Italia esgotou seu zelo reformador”, disseram três dos desertores, Peppe Ruvolo, Pino Galati e Saverio Romano, em um comunicado, afirmando que o partido agora flertava com tendências populistas.
Vários políticos que deixaram o partido devem se aliar a Denis Verdini, um dos assessores mais próximos de Berlusconi, que deixou o Forza Italia em julho e criou um novo grupo no Senado.
A manobra foi entendida como um sinal de que Verdini está disposto a colaborar com o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, de centro-esquerda.