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Partidários e opositores voltam a se enfrentar em Trípoli

A deterioração da situação como consequência da crise síria repercutiu hoje em outras áreas do país, com atentados fracassados contra dois xeques sunitas


	Membros do exército livre da Síria: Segundo fontes policiais, os distúrbios em Trípoli deixaram em maio 22 mortos, entre eles dois militares, e 214 feridos (sete soldados e 207 civis).
 (Redwan Al-Homsi/Shaam News Network/Divulgação via Reuters)

Membros do exército livre da Síria: Segundo fontes policiais, os distúrbios em Trípoli deixaram em maio 22 mortos, entre eles dois militares, e 214 feridos (sete soldados e 207 civis). (Redwan Al-Homsi/Shaam News Network/Divulgação via Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2014 às 13h21.

Beirute - Pelo menos cinco pessoas morreram e outras 34 ficaram feridas desde que recomeçaram ontem à noite os confrontos entre partidários e opositores do regime sírio na cidade de Trípoli, no norte do Líbano, informou nesta segunda-feira a agência oficial libanesa "ANN".

Após dias de relativa calma, os combates explodiram de novo no domingo entre moradores dos bairros rivais de Bab el Tebaneh, de maioria sunita, e de Jabal Mohsen, de predomínio alauita (xiita), seita à qual pertence o presidente sírio, Bashar al Assad.

Estes choques se estenderam a outras áreas de Trípoli, onde também foram registrados disparos de franco-atiradores, que causaram o maior número de vítimas.

A deterioração da situação como consequência da crise síria repercutiu hoje em outras áreas do país, com atentados fracassados contra dois xeques sunitas próximos ao grupo xiita Hezbollah, aliado do regime sírio.

Na cidade meridional de Sidon, o xeque Afif Hamud saiu ileso de uma tentativa de assassinato quando deixava sua casa para ir à mesquita, enquanto na cidade de Qab Elias, no vale oriental do Bekaa, o automóvel do xeque Ibrahim al Breidi foi incendiado por desconhecidos, mas o religioso não estava no veículo.

A violência começou em Trípoli no último dia 19 de maio e coincidiu com o início de uma ofensiva do Exército de Assad, apoiado por combatentes do Hezbollah, na cidade síria de Al Qusair, próxima à fronteira com o Líbano.

Segundo fontes policiais, os distúrbios em Trípoli deixaram em maio 22 mortos, entre eles dois militares, e 214 feridos (sete soldados e 207 civis). 

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