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Parlamento Europeu pede exclusão aérea sobre a Líbia

Grande maioria de partidos no Parlamento quer impedir que bombardeios contra a população líbia continuem

Parlamento Europeu: líder dos Verdes criticou cumplicidade da Europa com ditaduras (Logan/Wikimedia Commons)

Parlamento Europeu: líder dos Verdes criticou cumplicidade da Europa com ditaduras (Logan/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 9 de março de 2011 às 09h03.

Estrasburgo, França - Os partidos do Parlamento Europeu pediram nesta quarta-feira à alta representante de Política Externa e Segurança Comum da União Europeia (UE), Catherine Ashton, que articule com os 27 países-membros do bloco uma missão de exclusão aérea na Líbia para neutralizar a ofensiva do ditador Muammar Kadafi.

A grande maioria de formações do Parlamento (PPE, S&D, Alde, Verdes e ECR) reivindicou aos países da UE que lancem uma ofensiva contra as defesas aéreas do regime líbio para evitar que este continue bombardeando a população.

Em representação do PPE, o eurodeputado José Ignacio López Salafranca afirmou que "a UE deve transmitir uma mensagem clara: Kadafi deve deixar o poder".

O líder dos socialistas, Martin Schultz, defendeu a zona de exclusão aérea sobre a Líbia, mas assinalou que, como isso significa tirar aviões de combate para bombardear as aeronaves de Kadafi, "o que for feito deve contar com o sinal verde da ONU e da Liga Árabe".

Os liberais, anfitriões da visita do Conselho Nacional de Transição líbio ao Parlamento Europeu, também pediram a Ashton que a UE reconheça este órgão para "dar-lhe legitimidade como representante da oposição líbia", indicou o líder da legenda europeia, Guy Verhofstadt.

O líder dos Verdes, Daniel Cohn-Bendit, criticou os líderes europeus que tenham sido "cúmplices de ditaduras" e que "não pratiquem a autocrítica".

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