Presidente do Egito, Mouhamed Mursi (REUTERS/Egyptian Presidency)
Da Redação
Publicado em 2 de junho de 2013 às 11h33.
Cairo- A Suprema Corte Constitucional do Egito determinou ser ilegal a lei pela qual a câmara alta do Parlamento foi eleita, mas afirmou que a câmara, controlada pela Irmandade Muçulmana, não será dissolvida até a posse de um novo Parlamento.
As eleições parlamentares ainda têm que ser marcadas. O presidente Mohamed Mursi disse que elas poderiam começar em outubro.
Parece provável que a decisão da corte aumente a tensão entre a Irmandade Muçulmana e o Judicário em relação às reformas judiciais, o que os islâmicos veem como necessário para remover os nomeados durante o regime de Hosni Mubarak. Os juízes encaram a medida como uma tentativa de expurgo.
A corte também decidiu ser ilegal a entidade que escreveu um esboço da Constituição, aprovado em referendo em dezembro. As consequências dessa sentença não ficaram claras de imediato. Alguns especiaistas afirmam que a Constituição em si está acima da decisão legal, pois foi aprovada por voto popular.