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Parlamento catalão vota posse do presidente regional

O grupo de Mas conta na câmara regional com 62 das 135 cadeiras, o que não lhe dá maioria absoluta

Artur Mas: se não conseguir hoje a posse, haverá uma nova votação na próxima quinta-feira, na qual será necessária a maioria simples (©AFP/Archivo / Lluís Gené)
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Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2015 às 10h38.

Madri - O parlamento catalão debate nesta terça-feira a posse como presidente do Governo regional de Artur Mas, que só conta com o apoio de seu grupo, Junts pel Si (Juntos pelo sim), por isso que não será eleito, já que não tem maioria suficiente na câmara.

O outro partido independentista, a CUP (radicais de esquerda), que ontem aprovou junto ao Junts pel Si uma resolução para iniciar o processo de independência da Catalunha, se nega a apoiá-lo com suas 10 cadeiras porque o relaciona com os casos de corrupção surgidos em seu partido (Convergência) e uma política de cortes na despesa social.

O grupo de Mas conta na câmara regional com 62 das 135 cadeiras, o que não lhe dá maioria absoluta.

Frente a Mas estão outros quatro partidos não independentistas, que no total somam 63 cadeiras: Ciudadanos (partido político) (liberais centristas), PSC (socialistas), Se que é Pot (esquerda) e PP (centro-direita), fazendo com que o parlamento fique dividido praticamente em duas metades.

Se Artur Mas não conseguir hoje a posse, haverá uma nova votação na próxima quinta-feira, na qual será necessária a maioria simples.

Se também não então for eleito, será aberto um prazo de dois meses para realizar mais debates de posse com outros possíveis candidatos e se não for eleito um presidente antes de 10 de janeiro, será preciso convocar de novo eleições regionais

O plenário coincide com a reunião do Conselho de Estado (órgão consultivo), que hoje opinará sobre a declaração de início do processo de independência aprovada ontem pelo parlamento da Catalunha, passo prévio ao recurso que o governo deve colocar perante o Tribunal Constitucional.

Após a sentença, está previsto que amanhã o governo aprove o recurso de inconstitucionalidade para apresentar perante o Tribunal Constitucional, que caso admita, o trâmite deixará em suspenso o conteúdo da resolução durante um prazo máximo de cinco meses.

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Madri - O parlamento catalão debate nesta terça-feira a posse como presidente do Governo regional de Artur Mas, que só conta com o apoio de seu grupo, Junts pel Si (Juntos pelo sim), por isso que não será eleito, já que não tem maioria suficiente na câmara.

O outro partido independentista, a CUP (radicais de esquerda), que ontem aprovou junto ao Junts pel Si uma resolução para iniciar o processo de independência da Catalunha, se nega a apoiá-lo com suas 10 cadeiras porque o relaciona com os casos de corrupção surgidos em seu partido (Convergência) e uma política de cortes na despesa social.

O grupo de Mas conta na câmara regional com 62 das 135 cadeiras, o que não lhe dá maioria absoluta.

Frente a Mas estão outros quatro partidos não independentistas, que no total somam 63 cadeiras: Ciudadanos (partido político) (liberais centristas), PSC (socialistas), Se que é Pot (esquerda) e PP (centro-direita), fazendo com que o parlamento fique dividido praticamente em duas metades.

Se Artur Mas não conseguir hoje a posse, haverá uma nova votação na próxima quinta-feira, na qual será necessária a maioria simples.

Se também não então for eleito, será aberto um prazo de dois meses para realizar mais debates de posse com outros possíveis candidatos e se não for eleito um presidente antes de 10 de janeiro, será preciso convocar de novo eleições regionais

O plenário coincide com a reunião do Conselho de Estado (órgão consultivo), que hoje opinará sobre a declaração de início do processo de independência aprovada ontem pelo parlamento da Catalunha, passo prévio ao recurso que o governo deve colocar perante o Tribunal Constitucional.

Após a sentença, está previsto que amanhã o governo aprove o recurso de inconstitucionalidade para apresentar perante o Tribunal Constitucional, que caso admita, o trâmite deixará em suspenso o conteúdo da resolução durante um prazo máximo de cinco meses.

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