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Paris tem noite de protestos após morte de chinês pela polícia

Homem de 56 anos de origem chinesa foi morto a tiros em casa na noite de domingo, diante de sua família

Protestos em frente a um posto policial em Paris após a morte de chinês (Noemie Olive/Reuters)

Protestos em frente a um posto policial em Paris após a morte de chinês (Noemie Olive/Reuters)

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Reuters

Publicado em 28 de março de 2017 às 09h18.

Paris / Pequim - A polícia da França informou nesta terça-feira que iniciou um inquérito depois que um chinês foi morto a tiros pela polícia em sua casa em Paris, o que provocou tumultos de membros da comunidade chinesa e um protesto diplomático de Pequim.

O incidente no domingo, que levou o Ministério das Relações Exteriores da China a convocar um diplomata francês, levou cerca de 100 membros da comunidade franco-chinesa às ruas do bairro parisiense de Chinatown na noite de segunda-feira.

Alguns manifestantes atiraram objetos do lado de fora da sede da polícia, e vários veículos foram incendiados durante um confronto com o batalhão de choque.

Segundo reportagens, um homem de 56 anos de origem chinesa foi morto a tiros em casa na noite de domingo, diante de sua família, quando policiais foram chamados para investigar uma discussão com um vizinho.

A polícia disse que o homem atacou os agentes com uma tesoura, acrescentando que uma investigação foi iniciada. A família da vítima, segundo os relatos da mídia, negou esta versão, e parte da imprensa disse que o chinês segurava a tesoura porque estava cortando peixe.

A polícia afirmou ter interrogado 35 pessoas após os protestos de rua da segunda-feira, e disse que três policiais foram tratados por ferimentos leves.

Em Pequim, a chancelaria chinesa comunicou nesta terça-feira que convocou um diplomata francês para que este explicasse os acontecimentos, e disse esperar uma investigação minuciosa das autoridades francesas e medidas para garantir a segurança dos cidadãos chineses na França.

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