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Para Merkel, não há justificativa para ataques contra Israel

''O Hamas é responsável pelos lançamentos de foguetes, e não há justificativa para essa violência'', disse Merkel em entrevista coletiva, citada pelas agências locais


	A chanceler alemã Angela Merkel no Parlamento:  a alemã disse que os ataques do Hamas causam ''o sofrimento da população civil israelense'' (Johannes Eisele/AFP)

A chanceler alemã Angela Merkel no Parlamento:  a alemã disse que os ataques do Hamas causam ''o sofrimento da população civil israelense'' (Johannes Eisele/AFP)

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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2012 às 16h40.

Moscou - A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou nesta sexta-feira que não há nenhuma justificativa para os ataques com foguetes das milícias do Hamas contra civis no território de Israel.

''O Hamas é responsável pelos lançamentos de foguetes, e não há justificativa para essa violência'', disse Merkel em entrevista coletiva, citada pelas agências locais.

Depois de se reunir com o presidente russo, Vladimir Putin, a alemã disse que os ataques do Hamas causam ''o sofrimento da população civil israelense''.

Alemanha e Rússia concordam que ''o governo palestino deve convencer o Hamas a não continuar com os ataques, já que quem mais sofre é a população civil, e a região é muito sensível'', declarou a chanceler.

Em comunicado emitido de Berlim pelo governo alemão, Merkel responsabilizou pessoalmente o Hamas pela onda de violência na Faixa de Gaza e pediu aos palestinos que suspendessem ''imediatamente'' seus ataques contra Israel.

''Israel tem o direito e a obrigação de proteger sua população de forma proporcional'', assegurou.

Por sua vez, Putin conversou hoje por telefone com o presidente egípcio, Mohammed Mursi, que qualificou a ofensiva militar israelense contra Gaza como uma ''agressão flagrante contra a humanidade'', e afirmou que seu país não abandonará os moradores da região.

O presidente russo pediu a israelenses e palestinos o fim da violência e expressou seu apoio aos esforços para normalizar a situação.

Ontem, também por telefone, Putin já havia pedido ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que Israel e os palestinos evitassem uma escalada da violência na Faixa de Gaza.

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