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Para ANP, veto dos EUA na ONU evidenciará apoio a Israel

Conselho de Segurança deve se reunir nesta sexta para decidir sobre os assentamentos judaicos na palestina

Abbas, presidente da ANP: palestina quer apoio dos EUA contra assentamentos (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2011 às 10h54.

Jerusalém - O ministro de Assuntos Exteriores da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Riad al-Maliki, disse nesta quinta-feira que, se Washington vetar uma condenação à construção de assentamentos judaicos, demonstrará que os Estados Unidos apoiam as ações ilegais de Israel.

O Conselho de Segurança da ONU deve reunir-se na noite desta sexta-feira para deliberar sobre uma proposta de resolução árabe e da ANP que considera que os assentamentos judaicos no território ocupado são ilegais e representam um obstáculo à solução de dois Estados.

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Segundo Al-Maliki, um veto por parte de Washington à proposta "provará que os EUA apoiam Israel em suas ações ilegais".

Espera-se que os EUA vetem a resolução, no que seria a primeira ação semelhante desde que o presidente americano, Barack Obama, assumiu o Governo há mais de dois anos.

Na noite de quinta-feira, Obama telefonou para o presidente da ANP, Mahmoud Abbas, para analisar a questão.

O dirigente palestino argumentou que decidiu recorrer ao Conselho de Segurança depois que o Quarteto para o Oriente Médio (integrado por EUA, UE, ONU e Rússia) fracassou em seu último encontro em Munique em condenar os assentamentos israelenses e reconhecer as fronteiras de 1967 como as do futuro Estado palestino.

Abbas liderará nesta sexta-feira uma reunião urgente do Comitê Executivo da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), que acontecerá nos escritórios governamentais da cidade cisjordaniana de Ramallah, informa a agência de notícias oficial "Wafa".

O porta-voz de Abbas, Nabil Abu Rudeina, disse que, após ter conversado com Obama, o dirigente da ANP decidiu chamar os principais membros da direção palestina à reunião de emergência a fim de analisar os últimos eventos abordados com o presidente americano, assim como a prevista reunião do Conselho de Segurança.

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