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Paquistão busca novo premiê após destituição de Gilani

O governante Partido Popular do Paquistão está preocupado em ocupar o cargo para encerrar a legislatura, que termina no início de 2013

Segundo o veredito, Gilani ficou inabilitado no momento que foi condenado por desacato em 26 de abril (Aaamir Qureshi/AFP)

Segundo o veredito, Gilani ficou inabilitado no momento que foi condenado por desacato em 26 de abril (Aaamir Qureshi/AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2012 às 13h55.

Islamabad - O governante Partido Popular do Paquistão (PPP) procura nesta quarta-feira restabelecer a ordem política do país e controlar a crise institucional provocada pela inabilitação do até agora chefe do Executivo, Yousaf Raza Gilani.

Segundo a imprensa local, as preocupações do PPP se centram na busca por um novo primeiro-ministro que substitua Gilani e permita encerrar a legislatura - que finaliza no início de 2013 -, já que parece descartada a convocação eleitoral.

Segundo o diário "Dawn", o presidente Asif Ali Zardari aceitou a decisão judicial, mas rejeitou frente à cúpula do PPP antecipar o pleito, apesar de a sentença do Supremo pressionar o presidente a "dar passos para seguir com o processo democrático".

A lista de possíveis candidatos com que trabalha e imprensa paquistanesa é muito longa, mas um dos nomes mais fortes é o de Makhdoom Shahabuddin, um destaque do partido governamental procedente do sul da província de Punyab, a mais povoada do país.

Outro foco de preocupação para Zardari, que assumiu as rédeas do Executivo, é superar as consequências legais da sentença ditada ontem pela Suprema Corte, já que pode ter efeitos retroativos.

Segundo o veredicto, Gilani ficou inabilitado no momento que foi condenado por desacato em 26 de abril, o que desperta dúvidas sobre a validade das decisões do Governo desde então, especialmente sobre o orçamento geral. 

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