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Papa volta para Roma levando 10 refugiados

Os refugiados que acompanham o papa são oito sírios e dois afegãos, membros de três famílias

Papa: os refugiados que acompanham o papa são oito sírios e dois afegãos, membros de três famílias (Andrea Bonetti / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2016 às 10h37.

Grécia - O papa Francisco surpreendeu ao final de sua visita à ilha de Lesbos, na Grécia , e levou no avião papal, em seu retorno a Roma, um grupo de dez refugiados que estava na Grécia tentando permanecer na Europa.

O papa somou um gesto prático ao apelo que ele e os líderes da igreja ortodoxa, Bartolomeu de Constantinopla e Jerônimo II, arcebispo de Atenas, fizeram aos líderes internacionais para mostrarem mais responsabilidade na crise humanitária envolvendo refugiados na Europa.

Segundo a imprensa grega, os refugiados que acompanham o papa são oito sírios e dois afegãos, membros de três famílias.

Todos provêm do centro de amparo de Kara Tepe, um acampamento aberto, nas proximidades do campo de refugiados de Moria, que foi visitado hoje pelo papa e que abriga os grupos mais vulneráveis.

A imprensa italiana falam em 12 pessoas levadas pelo papa e que serão amparadas pela comunidade Sant'Egidio.

Com este gesto, Francisco encerra uma breve visita carregada de simbolismo a Lesbos e especialmente a Moria, transformado em centro de detenção em virtude do acordo entre a União Europeia e a Turquia que contempla a devolução de refugiados.

No aeroporto de Mitilene, capital da ilha de Lesbos, o pontífice voltou a se reunir brevemente com o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, e com o arcebispo de Atenas, Jerônimo II, e o patriarca ecumênico Bartolomeu.

Durante sua visita a Lesbos, o papa percorreu junto com os dois líderes religiosos o campo de refugiados de Moria, onde ouviram os relatos de muitos refugiados e onde almoçaram com várias famílias. EFE

ih/id

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Grécia - O papa Francisco surpreendeu ao final de sua visita à ilha de Lesbos, na Grécia , e levou no avião papal, em seu retorno a Roma, um grupo de dez refugiados que estava na Grécia tentando permanecer na Europa.

O papa somou um gesto prático ao apelo que ele e os líderes da igreja ortodoxa, Bartolomeu de Constantinopla e Jerônimo II, arcebispo de Atenas, fizeram aos líderes internacionais para mostrarem mais responsabilidade na crise humanitária envolvendo refugiados na Europa.

Segundo a imprensa grega, os refugiados que acompanham o papa são oito sírios e dois afegãos, membros de três famílias.

Todos provêm do centro de amparo de Kara Tepe, um acampamento aberto, nas proximidades do campo de refugiados de Moria, que foi visitado hoje pelo papa e que abriga os grupos mais vulneráveis.

A imprensa italiana falam em 12 pessoas levadas pelo papa e que serão amparadas pela comunidade Sant'Egidio.

Com este gesto, Francisco encerra uma breve visita carregada de simbolismo a Lesbos e especialmente a Moria, transformado em centro de detenção em virtude do acordo entre a União Europeia e a Turquia que contempla a devolução de refugiados.

No aeroporto de Mitilene, capital da ilha de Lesbos, o pontífice voltou a se reunir brevemente com o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, e com o arcebispo de Atenas, Jerônimo II, e o patriarca ecumênico Bartolomeu.

Durante sua visita a Lesbos, o papa percorreu junto com os dois líderes religiosos o campo de refugiados de Moria, onde ouviram os relatos de muitos refugiados e onde almoçaram com várias famílias. EFE

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