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Papa pede aos católicos que não separem fé e caridade

"Não podemos dar prioridade à fé e quase desprezar as obras de caridade reduzindo-as a um humanitarismo genérico", escreveu o Papa.

Papa pede que fiéis não separem fé e caridade (AFP/ Andreas Solaro)
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Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2013 às 19h05.

Cidade do Vaticano - Em sua mensagem para a Quaresma 2013, o papa Bento XVI explicou a estreita relação que existe entre a fé e a caridade, e pediu aos católicos que não separem essas virtudes.

"Não devemos separá-las, ou inclusive opô-las, fé e caridade. Estas duas virtudes teologais estão intimamente unidas. É equivocado ver nelas um contraste ou uma 'dialética'", escreveu.

Cidade do Vaticano - A mensagem escrita pelo Papa, nesta sexta-feira, leva o título "Crer na caridade gera caridade.Conhecemos o amor que Deus nos tem e acreditamos nele".

"Não podemos dar prioridade à fé e quase desprezar as obras de caridade reduzindo-as a um humanitarismo genérico, e também não podemos sustentar uma supremacia exagerada da caridade e de seu trabalho, pensando que as obras podem substituir a fé", escreveu o Papa.

"Para uma vida espiritual sã é necessário evitar tanto o fideísmo como o ativismo moralista", advertiu.

A tradicional mensagem do Papa pela festividade foi dirigida aos 1,2 bilhão de católicos em todo o mundo.


A Quaresma começa na quarta-feira de Cinzas, 40 dias antes da Semana Santa, e é tradicionalmente um período de reflexão e recolhimento para os católicos.

Desde a década de 70, as mensagens do Papa costumam abordar temas de caráter social.

"É importante relembrar que a maior obra de caridade é exatamente a evangelização, isto é, o ‘serviço da Palavra’. Nenhuma ação é mais benéfica e, portanto, caridosa em relação ao próximo do que partir o pão da Palavra de Deus, fazer com que participe da Boa Nova do Evangelho, introduzi-lo na relação com Deus: a evangelização é a mais alta e integral promoção da pessoa humana", escreveu Bento XVI.

O Papa presidirá todos os ritos da Semana Santa, entre eles a tradicional Via Crucis no Coliseu de Roma, celebrada na Sexta-feira Santa.

As celebrações religiosas terão início no dia 2 de fevereiro com uma missa na basílica de São Pedro em ocasião do dia da Apresentação do Senhor.

Na igreja romana de Santa Sabina, no bairro Aventino, o Papa irá pronunciar a liturgia da quarta-feira de Cinzas de 13 de fevereiro, data que se inicia Quaresma dos católicos.

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Cidade do Vaticano - Em sua mensagem para a Quaresma 2013, o papa Bento XVI explicou a estreita relação que existe entre a fé e a caridade, e pediu aos católicos que não separem essas virtudes.

"Não devemos separá-las, ou inclusive opô-las, fé e caridade. Estas duas virtudes teologais estão intimamente unidas. É equivocado ver nelas um contraste ou uma 'dialética'", escreveu.

Cidade do Vaticano - A mensagem escrita pelo Papa, nesta sexta-feira, leva o título "Crer na caridade gera caridade.Conhecemos o amor que Deus nos tem e acreditamos nele".

"Não podemos dar prioridade à fé e quase desprezar as obras de caridade reduzindo-as a um humanitarismo genérico, e também não podemos sustentar uma supremacia exagerada da caridade e de seu trabalho, pensando que as obras podem substituir a fé", escreveu o Papa.

"Para uma vida espiritual sã é necessário evitar tanto o fideísmo como o ativismo moralista", advertiu.

A tradicional mensagem do Papa pela festividade foi dirigida aos 1,2 bilhão de católicos em todo o mundo.


A Quaresma começa na quarta-feira de Cinzas, 40 dias antes da Semana Santa, e é tradicionalmente um período de reflexão e recolhimento para os católicos.

Desde a década de 70, as mensagens do Papa costumam abordar temas de caráter social.

"É importante relembrar que a maior obra de caridade é exatamente a evangelização, isto é, o ‘serviço da Palavra’. Nenhuma ação é mais benéfica e, portanto, caridosa em relação ao próximo do que partir o pão da Palavra de Deus, fazer com que participe da Boa Nova do Evangelho, introduzi-lo na relação com Deus: a evangelização é a mais alta e integral promoção da pessoa humana", escreveu Bento XVI.

O Papa presidirá todos os ritos da Semana Santa, entre eles a tradicional Via Crucis no Coliseu de Roma, celebrada na Sexta-feira Santa.

As celebrações religiosas terão início no dia 2 de fevereiro com uma missa na basílica de São Pedro em ocasião do dia da Apresentação do Senhor.

Na igreja romana de Santa Sabina, no bairro Aventino, o Papa irá pronunciar a liturgia da quarta-feira de Cinzas de 13 de fevereiro, data que se inicia Quaresma dos católicos.

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