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Papa pede a paróquias e mosteiros que acolham refugiados

"Que cada paróquia, cada comunidade religiosa, cada mosteiro, cada santuário da Europa acolha uma família, começando pela minha diocese de Roma", disse o papa


	Francisco: papa lembrou que misericórdia de Deus é reconhecida através das obras humanas "como a vida da beata madre Teresa de Calcutá"
 (Alessandro Bianchi/Reuters)

Francisco: papa lembrou que misericórdia de Deus é reconhecida através das obras humanas "como a vida da beata madre Teresa de Calcutá" (Alessandro Bianchi/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2015 às 09h16.

Cidade do Vaticano - O papa Francisco pediu neste domingo que "paróquias, comunidades religiosas e mosteiros" da Europa acolham refugiados como um gesto prévio ao Jubileu da Misericórdia e anunciou que assim farão nos próximos dias "as duas paróquias do Vaticano".

"Diante da proximidade do Jubileu da Misericórdia, peço às paróquias, às comunidades religiosas, aos mosteiros e aos santuários de toda Europa que acolham uma família de refugiados. Um gesto concreto em preparação ao Ano Santo da Misericórdia", afirmou o papa.

"Que cada paróquia, cada comunidade religiosa, cada mosteiro, cada santuário da Europa acolha uma família, começando pela minha diocese de Roma", discursou Francisco da janela do Palácio Apostólico do Vaticano após a reza do Ângelus dominical.

O papa lembrou que a misericórdia de Deus é reconhecida através das obras humanas "como a vida da beata madre Teresa de Calcutá", morta em 5 de setembro de 1997.

Por isso, se dirigiu expressamente aos bispos e pastores do Velho Continente para pedir que cumpram este pedido, "lembrando que a misericórdia é o segundo nome do amor: 'Tudo o que fizerdes ao menor dos meus irmãos, é a Mim que o fazeis'".

E para dar exemplo, o pontífice argentino anunciou que nos próximos dias "também as duas paróquias do Vaticano acolherão duas famílias de refugiados".

O papa Francisco abordou o êxodo migratório que a Europa recebe para alertar que "não vale dizer só: 'Coragem, paciência'", que é preciso oferecer a estas pessoas uma esperança concreta.

"Diante da tragédia de dezenas de milhares de refugiados que fogem da morte por causa da guerra e da fome, e que empreenderam uma marcha movidos pela esperança, o Evangelho nos chama a ser 'próximos' aos mais fracos e abandonados. A dar a eles uma esperança concreta", concluiu.

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