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Papa Francisco: eutanásia é "pecado contra Deus"

Além de criticar a eutanásia, ele também condenou o aborto, a fertilização in vitro e pesquisas com células-tronco embrionárias

O papa Francisco: ele considera o movimento pelo suicídio assistido um sintoma "cultura do descartável" (Gabriel Bouys/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de novembro de 2014 às 18h47.

Cidade do Vaticano - O Papa Francisco criticou neste sábado o movimento pelo direito de morrer. Segundo ele, é um "falso senso de compaixão" considerar a eutanásia como um ato de dignidade, quando ela é um pecado contra Deus e a criação. Ele fez os comentários em discurso à Associação dos Médicos Católicos Italianos.

No início deste mês, a principal autoridade de bioética do Vaticano classificou como "repreensível" o suicídio assistido da norte-americana Brittany Maynard, que sofria de câncer cerebral terminal e disse que queria morrer com dignidade. Francisco não se referiu ao caso Maynard especificamente.

Além de criticar a eutanásia, ele também condenou o aborto, a fertilização in vitro ("a produção científica de uma criança") e pesquisas com células-tronco embrionárias ("o uso de seres humanos como experimentos de laboratório para presumivelmente salvar os outros"). "Isso é brincar com a vida", disse o Papa. "Cuidado, porque este é um pecado contra o criador, contra Deus, o criador."

Francisco tem falado com frequência sobre eutanásia. Ele considera o movimento pelo suicídio assistido um sintoma "cultura do descartável", que vê os doentes e idosos como inúteis para a sociedade. O Papa exortou os médicos a tomar decisões "corajosas e contra a corrente" para defender a doutrina da Igreja sobre a dignidade da vida, mesmo que isso exija recorrer à objeção consciente. Fonte: Associated Press.

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Cidade do Vaticano - O Papa Francisco criticou neste sábado o movimento pelo direito de morrer. Segundo ele, é um "falso senso de compaixão" considerar a eutanásia como um ato de dignidade, quando ela é um pecado contra Deus e a criação. Ele fez os comentários em discurso à Associação dos Médicos Católicos Italianos.

No início deste mês, a principal autoridade de bioética do Vaticano classificou como "repreensível" o suicídio assistido da norte-americana Brittany Maynard, que sofria de câncer cerebral terminal e disse que queria morrer com dignidade. Francisco não se referiu ao caso Maynard especificamente.

Além de criticar a eutanásia, ele também condenou o aborto, a fertilização in vitro ("a produção científica de uma criança") e pesquisas com células-tronco embrionárias ("o uso de seres humanos como experimentos de laboratório para presumivelmente salvar os outros"). "Isso é brincar com a vida", disse o Papa. "Cuidado, porque este é um pecado contra o criador, contra Deus, o criador."

Francisco tem falado com frequência sobre eutanásia. Ele considera o movimento pelo suicídio assistido um sintoma "cultura do descartável", que vê os doentes e idosos como inúteis para a sociedade. O Papa exortou os médicos a tomar decisões "corajosas e contra a corrente" para defender a doutrina da Igreja sobre a dignidade da vida, mesmo que isso exija recorrer à objeção consciente. Fonte: Associated Press.

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