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Papa expressa apoio a manifestantes na Itália

"Aos italianos reunidos para demonstrar seu comprometimento social, espero que façam uma contribuição construtiva", disse o pontífice

O Papa Francisco acena para o público durante missa na Praça São Pedro, no Vaticano (Franco Origlia/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de dezembro de 2013 às 14h24.

Roma- O papa Francisco expressou neste domingo apoio aos italianos que protestam contra o alto desemprego, a recessão e a austeridade, mas pediu que resistam à "tentação da violência".

O "Movimento da Forquilha" foi inicialmente inspirado por um grupo de agricultores sicilianos, mas cresceu e virou uma onda de manifestações que representa a frustração com a incapacidade governamental de recuperar a economia.

Os manifestantes fizeram passeatas em várias cidades, a maioria de forma pacífica, mas algumas bloquearam ruas e interromperam trens. Houve confrontos com a polícia em Turim e acusações de que donos de lojas foram intimidados a fechar as portas e se juntar ao movimento.

Após fazer sua prece semanal na Praça São Pedro neste domingo, Francisco saudou os manifestantes.

"Aos italianos reunidos hoje para demonstrar seu comprometimento social, espero que façam uma contribuição construtiva, resistindo à tentação do confronto e da violência, e sempre seguindo o caminho do diálogo na defesa de seus direitos", disse o pontífice.

Francisco tem atraído grandes plateias à praça desde que assumiu o lugar de Bento 16, que renunciou em fevereiro. Ele exortou a Igreja a se tornar mais próxima dos pobres, mais piedosa e menos punitiva.

Depois de ver um cartaz na praça dizendo: "Os pobres não podem esperar", o papa disse ser "lindo" e falou de improviso sobre a gravidade do crescente problema dos sem-teto na Itália.

"Famílias e lares andam juntos. É muito difícil para uma família sobreviver sem viver em um lar", disse ele durante sua última aparição na praça antes do Natal.

"Nestes dias de Natal, convido todos --cada pessoa, cada organização social, as autoridades-- a fazer tudo que for possível para que cada família tenha um lar".

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O "Movimento da Forquilha" foi inicialmente inspirado por um grupo de agricultores sicilianos, mas cresceu e virou uma onda de manifestações que representa a frustração com a incapacidade governamental de recuperar a economia.

Os manifestantes fizeram passeatas em várias cidades, a maioria de forma pacífica, mas algumas bloquearam ruas e interromperam trens. Houve confrontos com a polícia em Turim e acusações de que donos de lojas foram intimidados a fechar as portas e se juntar ao movimento.

Após fazer sua prece semanal na Praça São Pedro neste domingo, Francisco saudou os manifestantes.

"Aos italianos reunidos hoje para demonstrar seu comprometimento social, espero que façam uma contribuição construtiva, resistindo à tentação do confronto e da violência, e sempre seguindo o caminho do diálogo na defesa de seus direitos", disse o pontífice.

Francisco tem atraído grandes plateias à praça desde que assumiu o lugar de Bento 16, que renunciou em fevereiro. Ele exortou a Igreja a se tornar mais próxima dos pobres, mais piedosa e menos punitiva.

Depois de ver um cartaz na praça dizendo: "Os pobres não podem esperar", o papa disse ser "lindo" e falou de improviso sobre a gravidade do crescente problema dos sem-teto na Itália.

"Famílias e lares andam juntos. É muito difícil para uma família sobreviver sem viver em um lar", disse ele durante sua última aparição na praça antes do Natal.

"Nestes dias de Natal, convido todos --cada pessoa, cada organização social, as autoridades-- a fazer tudo que for possível para que cada família tenha um lar".

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