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Papa convida protestantes a dialogar sobre sexualidade

Os protestantes acusam os católicos de serem retrógrados e estes últimos acusam os protestantes de vender as concepções cristãs para se adequar à moda

O papa Francisco, em Roma: "a questão da dignidade da vida humana, sempre a respeitar, é de uma urgência atual, como são os temas da família, casamento e sexualidade" (Alberto Pizzoli/AFP)
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Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2015 às 11h33.

Cidade do Vaticano - O papa Francisco recebeu nesta segunda-feira no Vaticano o arcebispo luterano de Uppsala na Suécia, Antje Jackelen, e convidou os protestantes e os católicos a tratar abertamente suas divergências quanto a questões de sexualidade.

"A questão da dignidade da vida humana, sempre a respeitar, é de uma urgência atual, como são os temas da família, casamento e sexualidade. Estas não podem ser ignoradas e silenciadas pelo medo de pôr em perigo o consenso ecumênico já alcançado", disse o pontífice, defendendo o diálogo entre a Igreja Católica e as igrejas protestantes.

Em muitas questões sensíveis, começando com a ordenação de mulheres padres e bispos, passando pelo casamento gay e o divórcio, os pontos de vista da Igreja Católica e das igrejas protestantes são inconciliáveis, o que não facilita o diálogo diário entre os cristãos em países onde estas igrejas coexistem.

Os protestantes acusam os católicos de serem retrógrados e estes últimos acusam os protestantes de vender as concepções cristãs sobre o casamento e a vida para se adequar à moda.

A Jackelen, Francisco destacou que não há mais tempo para o desprezo mútuo: os fiéis católicos e protestantes "não devem mais ser percebidos como adversários ou competidores, mas reconhecidos por aquilo que são: irmãos e irmãs" e devem trabalhar em conjunto, em especial em favor dos "irmãos cristãos perseguidos" no mundo.

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Em muitas questões sensíveis, começando com a ordenação de mulheres padres e bispos, passando pelo casamento gay e o divórcio, os pontos de vista da Igreja Católica e das igrejas protestantes são inconciliáveis, o que não facilita o diálogo diário entre os cristãos em países onde estas igrejas coexistem.

Os protestantes acusam os católicos de serem retrógrados e estes últimos acusam os protestantes de vender as concepções cristãs sobre o casamento e a vida para se adequar à moda.

A Jackelen, Francisco destacou que não há mais tempo para o desprezo mútuo: os fiéis católicos e protestantes "não devem mais ser percebidos como adversários ou competidores, mas reconhecidos por aquilo que são: irmãos e irmãs" e devem trabalhar em conjunto, em especial em favor dos "irmãos cristãos perseguidos" no mundo.

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