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Palestinos preferem falta de acordo a acordo ruim com Israel

Negociador Mohammed Shtayyeh descreveu um "mau acordo" como um "acordo baseado nas ambições coloniais israelenses, ao invés das normas do direito internacional"

Palestina: negociações entre Israel e palestinos, que foram retomadas no fim de julho após quase três anos de interrupção, acontecem em uma atmosfera de crise (.)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2013 às 20h11.

Ramallah (Territórios palestinos) - Os palestinos preferem não alcançar um acordo de paz com Israel à alternativa de concluir um acordo ruim, afirmou o negociador Mohammed Shtayyeh, um dos principais nomes palestinos na questão.

"Dada a ausência de vontade política por parte de Israel em levar as negociações de forma séria, acreditamos que é melhor que não se chegue a um acordo do que obter um acordo ruim", afirma Shtayyeh em um comunicado.

O negociador descreveu um "mau acordo" como um "acordo baseado nas ambições coloniais israelenses, ao invés das normas do direito internacional", em referência à construção de assentamentos israelenses nos territórios palestinos.

"Israel usa as negociações como um instrumento para evitar a pressão internacional, enquanto prossegue com os planos de colonização", completou Shtayyeh.

As negociações entre Israel e palestinos, que foram retomadas no fim de julho após quase três anos de interrupção, acontecem em uma atmosfera de crise. Apesar de vários encontros, correm o risco de fracassar a menos que aconteça uma intervenção decisiva do governo dos Estados Unidos, que atua como mediador.

As atuais negociações supostamente devem chegar a um acordo definitivo em um prazo de nove meses.

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Ramallah (Territórios palestinos) - Os palestinos preferem não alcançar um acordo de paz com Israel à alternativa de concluir um acordo ruim, afirmou o negociador Mohammed Shtayyeh, um dos principais nomes palestinos na questão.

"Dada a ausência de vontade política por parte de Israel em levar as negociações de forma séria, acreditamos que é melhor que não se chegue a um acordo do que obter um acordo ruim", afirma Shtayyeh em um comunicado.

O negociador descreveu um "mau acordo" como um "acordo baseado nas ambições coloniais israelenses, ao invés das normas do direito internacional", em referência à construção de assentamentos israelenses nos territórios palestinos.

"Israel usa as negociações como um instrumento para evitar a pressão internacional, enquanto prossegue com os planos de colonização", completou Shtayyeh.

As negociações entre Israel e palestinos, que foram retomadas no fim de julho após quase três anos de interrupção, acontecem em uma atmosfera de crise. Apesar de vários encontros, correm o risco de fracassar a menos que aconteça uma intervenção decisiva do governo dos Estados Unidos, que atua como mediador.

As atuais negociações supostamente devem chegar a um acordo definitivo em um prazo de nove meses.

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