Exame Logo

Palestinos planejam apresentar projeto sobre Estado na ONU

Palestinos planejam apresentar à Organização das Nações Unidas (ONU) nesta segunda-feira o rascunho final de uma resolução sobre Estado próprio

EXAME.com (EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de dezembro de 2014 às 08h51.

Ramallah - Os palestinos planejam apresentar à Organização das Nações Unidas ( ONU ) nesta segunda-feira o rascunho final de uma resolução sobre Estado próprio, defendendo um acordo de paz com Israel dentro de um ano e o fim da ocupação dos territórios palestinos por volta do final de 2017, disseram autoridades.

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, afirmou por telefone ao secretário de Estado norte-americano, John Kerry, que iria seguir adiante com a iniciativa, apesar da oposição dos Estados Unidos e de Israel, relatou a agência de notícias oficial palestina, Wafa.

“Hoje o grupo árabe se encontrará em Nova York, e nós vamos submeter o rascunho original da resolução ao Conselho de Segurança na esperança de que a votação seja concluída amanhã ou no dia seguinte”, disse à Reuters Saeb Erekat, importante autoridade palestina.

As autoridades palestinas afirmaram que a proposta prevê que as negociações tenham como base os limites territoriais existentes antes de Israel capturar a Cisjordânia, o leste de Jerusalém e a Faixa de Gaza na guerra de 1967.

“O projeto pede a retomada das negociações para resolver todos os temas de status final em não mais do que 12 meses depois da adoção da resolução e prevê que o fim da ocupação israelense que começou em 1967 se dê até o fim de 2017”, disse a Organização para a Libertação da Palestina.

“Ele reivindica dois Estados soberanos, democráticos e seguros, Palestina e Israel.” Israel, que retirou as suas tropas e assentados da Faixa de Gaza em 2005, afirmou que a sua fronteira ao leste se tornaria indefensável caso o país saia completamente da Cisjordânia.

Um projeto palestino, apresentado ao Conselho de Segurança pela Jordânia em 17 de dezembro, pedia que a Jerusalém fosse a capital compartilhada de Israel e de um Estado palestino.

A proposta final volta a uma linha mais estrita, dizendo que somente o leste de Jerusalém será a capital palestina, declararam autoridades. Ela também pede o fim da construção de assentamentos judaicos na Cisjordânia e no leste de Jerusalém.

Israel tem dito que um voto no Conselho de Segurança, após o fim em abril das negociações patrocinadas pelos norte-americanos, iria somente aprofundar o conflito de décadas. Israel dá apoio a negociações mais rejeita cronogramas definidos por terceiros.

“Vamos continuar a rechaçar com vigor tentativas de forçar termos que arriscariam a nossa segurança”, disse o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, no domingo, em referência à proposta palestina para as Nações Unidas.

Nove votos são necessários no Conselho de Segurança para a adoção do projeto, o que forçaria então os EUA, aliado israelense, a decidir sobre um veto à proposta.

Veja também

Ramallah - Os palestinos planejam apresentar à Organização das Nações Unidas ( ONU ) nesta segunda-feira o rascunho final de uma resolução sobre Estado próprio, defendendo um acordo de paz com Israel dentro de um ano e o fim da ocupação dos territórios palestinos por volta do final de 2017, disseram autoridades.

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, afirmou por telefone ao secretário de Estado norte-americano, John Kerry, que iria seguir adiante com a iniciativa, apesar da oposição dos Estados Unidos e de Israel, relatou a agência de notícias oficial palestina, Wafa.

“Hoje o grupo árabe se encontrará em Nova York, e nós vamos submeter o rascunho original da resolução ao Conselho de Segurança na esperança de que a votação seja concluída amanhã ou no dia seguinte”, disse à Reuters Saeb Erekat, importante autoridade palestina.

As autoridades palestinas afirmaram que a proposta prevê que as negociações tenham como base os limites territoriais existentes antes de Israel capturar a Cisjordânia, o leste de Jerusalém e a Faixa de Gaza na guerra de 1967.

“O projeto pede a retomada das negociações para resolver todos os temas de status final em não mais do que 12 meses depois da adoção da resolução e prevê que o fim da ocupação israelense que começou em 1967 se dê até o fim de 2017”, disse a Organização para a Libertação da Palestina.

“Ele reivindica dois Estados soberanos, democráticos e seguros, Palestina e Israel.” Israel, que retirou as suas tropas e assentados da Faixa de Gaza em 2005, afirmou que a sua fronteira ao leste se tornaria indefensável caso o país saia completamente da Cisjordânia.

Um projeto palestino, apresentado ao Conselho de Segurança pela Jordânia em 17 de dezembro, pedia que a Jerusalém fosse a capital compartilhada de Israel e de um Estado palestino.

A proposta final volta a uma linha mais estrita, dizendo que somente o leste de Jerusalém será a capital palestina, declararam autoridades. Ela também pede o fim da construção de assentamentos judaicos na Cisjordânia e no leste de Jerusalém.

Israel tem dito que um voto no Conselho de Segurança, após o fim em abril das negociações patrocinadas pelos norte-americanos, iria somente aprofundar o conflito de décadas. Israel dá apoio a negociações mais rejeita cronogramas definidos por terceiros.

“Vamos continuar a rechaçar com vigor tentativas de forçar termos que arriscariam a nossa segurança”, disse o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, no domingo, em referência à proposta palestina para as Nações Unidas.

Nove votos são necessários no Conselho de Segurança para a adoção do projeto, o que forçaria então os EUA, aliado israelense, a decidir sobre um veto à proposta.

Acompanhe tudo sobre:Conflito árabe-israelenseIsraelONUPalestina

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame