Países que apoiam oposição expandiram terrorismo, diz Síria
O ministro de Relações Exteriores da Síria acusou os países que financiaram os grupos de oposição em seu país de terem contribuído para expandir o terrorismo
Da Redação
Publicado em 22 de janeiro de 2014 às 08h43.
Montreux -O ministro de Relações Exteriores da Síria , Walid Muallem, acusou nesta quarta-feira os países que financiaram os grupos de oposição em seu país de terem contribuído para "expandir o terrorismo ".
"O diálogo entre sírios é a solução para o atual conflito, mas enquanto existam países nesta reunião que estão financiando grupos terroristas ela não terá êxito", afirmou.
Em seu discurso na inauguração da conferência de paz para a Síria, Muallem se dirigiu à delegação opositora, representada pela Coalizão Nacional Síria (CNFROS), para dizer que a comitiva não era representativa por ter fracassado no objetivo de unir a oposição.
O ministro negou a existência de uma "oposição moderada" e acusou os membros do Exército Livre da Síria de serem "mercenários, que sequestram civis em troca de resgates, extorquem os pobres e os usam como escudos humanos".
"Tudo isto se faz com as armas fornecidas por países representados aqui, que apoiam supostos grupos moderados", disse o chefe da delegação síria que, a partir de sexta-feira, iniciará negociações com a CNFROS.
Muallem afirmou que os países ocidentais sabem que "sob o pretexto de apoiar esses grupos, a Al Qaeda e suas filiadas estão sendo armadas na Síria, no Iraque e em outros países da região".
O chanceler sírio chegou a protagonizar uma leve discussão com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que o interrompeu quando seu discurso já durava mais de 20 minutos e pediu para encerrá-lo.
Muallem se negou dizendo tinha feito uma longa viagem em avião, de doze horas, e pediu mais tempo, mas Ban Ki-moon respondeu afirmando que sua atitude não era construtiva.
O ministro, no entanto, continuou seu discurso. Dez minutos depois voltou a ser interrompido pelo secretário-geral da ONU, que novamente pediu para Muallem interrompesse sua fala, o que o representante do governo sírio fez pouco depois.
*Atualizada às 09h43 do dia 22/01/2014
Montreux -O ministro de Relações Exteriores da Síria , Walid Muallem, acusou nesta quarta-feira os países que financiaram os grupos de oposição em seu país de terem contribuído para "expandir o terrorismo ".
"O diálogo entre sírios é a solução para o atual conflito, mas enquanto existam países nesta reunião que estão financiando grupos terroristas ela não terá êxito", afirmou.
Em seu discurso na inauguração da conferência de paz para a Síria, Muallem se dirigiu à delegação opositora, representada pela Coalizão Nacional Síria (CNFROS), para dizer que a comitiva não era representativa por ter fracassado no objetivo de unir a oposição.
O ministro negou a existência de uma "oposição moderada" e acusou os membros do Exército Livre da Síria de serem "mercenários, que sequestram civis em troca de resgates, extorquem os pobres e os usam como escudos humanos".
"Tudo isto se faz com as armas fornecidas por países representados aqui, que apoiam supostos grupos moderados", disse o chefe da delegação síria que, a partir de sexta-feira, iniciará negociações com a CNFROS.
Muallem afirmou que os países ocidentais sabem que "sob o pretexto de apoiar esses grupos, a Al Qaeda e suas filiadas estão sendo armadas na Síria, no Iraque e em outros países da região".
O chanceler sírio chegou a protagonizar uma leve discussão com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que o interrompeu quando seu discurso já durava mais de 20 minutos e pediu para encerrá-lo.
Muallem se negou dizendo tinha feito uma longa viagem em avião, de doze horas, e pediu mais tempo, mas Ban Ki-moon respondeu afirmando que sua atitude não era construtiva.
O ministro, no entanto, continuou seu discurso. Dez minutos depois voltou a ser interrompido pelo secretário-geral da ONU, que novamente pediu para Muallem interrompesse sua fala, o que o representante do governo sírio fez pouco depois.
*Atualizada às 09h43 do dia 22/01/2014