Países pedem à ONU que recorra a TPI contra Síria
A carta foi enviada pela missão suíça na ONU, que reuniu seus signatários durante meses, entre eles vários países europeus, Austrália, Japão, Líbia e Tunísia
Da Redação
Publicado em 14 de janeiro de 2013 às 20h40.
Nova York - Um grupo de 57 países, liderado pela Suíça, enviou esta segunda-feira uma mensagem ao Conselho de Segurança da ONU para que peça ao Tribunal Penal Internacional (TPI) que investigue os crimes cometidos na Síria.
A carta foi enviada pela missão suíça na ONU, que reuniu seus signatários durante meses, entre eles vários países europeus (França, Reino Unido, Alemanha, Espanha e Itália), Austrália, Japão, Líbia e Tunísia.
Em sua mensagem, os signatários sustentam que o TPI deveria investigar todos os responsáveis por excessos cometidos na Síria "sem exceção".
"Deve-se investigar as numerosas acusações de crimes de guerra e de crimes contra a humanidade na Síria e levar a julgamento seus responsáveis, do lado que forem", disse em um comunicado o porta-voz da missão suíça na ONU, Adrian Sollberger.
"O melhor meio para garantir que haja justiça seria dar intervenção à TPI sobre a situação na Síria", destacou.
Como a Síria não aderiu à criação do TPI, este organismo só pode intervir se solicitado pelo Conselho de Segurança, o que parece altamente improvável em virtude do apoio que tanto Rússia quanto China, membros permanentes do corpo, continuam dando ao regime de Damasco.
Moscou e Pequim, que não assinaram a petição apresentada pela Suíça, vetaram três projetos de resolução apresentados por países ocidentais para pressionar o governo de Bashar al Assad.
Os Estados Unidos, que tampouco aderiram à criação do TPI, apoia a iniciativa dos 57, segundo fontes diplomáticas.
Nova York - Um grupo de 57 países, liderado pela Suíça, enviou esta segunda-feira uma mensagem ao Conselho de Segurança da ONU para que peça ao Tribunal Penal Internacional (TPI) que investigue os crimes cometidos na Síria.
A carta foi enviada pela missão suíça na ONU, que reuniu seus signatários durante meses, entre eles vários países europeus (França, Reino Unido, Alemanha, Espanha e Itália), Austrália, Japão, Líbia e Tunísia.
Em sua mensagem, os signatários sustentam que o TPI deveria investigar todos os responsáveis por excessos cometidos na Síria "sem exceção".
"Deve-se investigar as numerosas acusações de crimes de guerra e de crimes contra a humanidade na Síria e levar a julgamento seus responsáveis, do lado que forem", disse em um comunicado o porta-voz da missão suíça na ONU, Adrian Sollberger.
"O melhor meio para garantir que haja justiça seria dar intervenção à TPI sobre a situação na Síria", destacou.
Como a Síria não aderiu à criação do TPI, este organismo só pode intervir se solicitado pelo Conselho de Segurança, o que parece altamente improvável em virtude do apoio que tanto Rússia quanto China, membros permanentes do corpo, continuam dando ao regime de Damasco.
Moscou e Pequim, que não assinaram a petição apresentada pela Suíça, vetaram três projetos de resolução apresentados por países ocidentais para pressionar o governo de Bashar al Assad.
Os Estados Unidos, que tampouco aderiram à criação do TPI, apoia a iniciativa dos 57, segundo fontes diplomáticas.