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Países árabes dizem que não há lugar para Assad na Síria

A declaração foi feita por ministros da Turquia e de cinco países árabes

Assad visita uma usina elétrica: a comunidade internacional estuda uma transição de poder na Síria como forma de deter a violência que já causou 80 mil mortes no país (AFP)
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Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2013 às 13h30.

Abu Dhabi - Os ministros da Turquia e de cinco países árabes (Arábia Saudita, Qatar, Egito, Emirados Árabes Unidos e Jordânia) afirmaram na madrugada desta terça-feira, durante uma reunião em Abu Dhabi, que o presidente Bashar al-Assad não tem espaço na futura Síria .

Na reunião, os ministros das Relações Exteriores destes países falaram da conferência sobre a Síria proposta por Estados Unidos e Rússia, segundo a agência oficial WAM.

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Consideraram que o acordo de Genebra "constitui uma base apropriada para alcançar uma solução se forem levadas em conta as aspirações legítimas do povo sírio, assim como o fato de que o presidente Assad, seu regime e seus colaboradores cujas mãos estiverem manchadas de sangue não têm lugar na futura Síria", segundo o comunicado.

O acordo de Genebra entre as grandes potências, que data de junho de 2012, prevê um processo de transição para colocar fim ao conflito que deixou mais de 80.000 mortos em dois anos. Mas este acordo nunca foi aplicado.

Por outro lado, os seis ministros acusaram "o regime sírio de colocar obstáculos em qualquer solução pacífica ao conflito" e proclamaram seu apoio ao comando militar rebelde unificado, destacando seu papel primordial e sua capacidade para impor "mudanças positivas no local".

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