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Pagot diz que Dilma tem 'apreço' pelo PR

Garotinho havia acusado a presidente de agir politicamente ao afastar membros da cúpula do Ministério dos Transportes

Dilma Rousseff: Pagot não acredita em conspiração política contra o PR (Roberto Stuckert Filho/PR)

Dilma Rousseff: Pagot não acredita em conspiração política contra o PR (Roberto Stuckert Filho/PR)

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Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2011 às 13h46.

Brasília - Em resposta ao deputado e ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho (PR), o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antonio Pagot, afirmou que a presidente Dilma Rousseff "tem apreço pelo PR" e descartou a tese de "teoria da conspiração" contra o partido. Filiado ao PR, Pagot voltou a elogiar o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, e declarou que não se sente traído.

Pagot afirmou que Dilma tem "apreço" pelo PR e pelos parlamentares da legenda. Garotinho havia dito que Dilma estaria "agindo politicamente" ao determinar o afastamento imediato de quatro membros da cúpula do Ministério dos Transportes, após denúncia publicada pela revista Veja.

Além de rejeitar a tese levantada pelo ex-governador de que haveria uma "conspiração" no governo contra o PR, Pagot refutou a hipótese de que teria sido "traído" pelo novo titular dos Transportes. "Sérgio Passos é funcionário de carreira respeitado no Planalto, já foi várias vezes ministro, conheço sua capacidade de trabalho", ressaltou.

Pagot observou, entretanto, que todos os atos praticados no ministério, sob questionamento de irregularidades, devem ser investigados pela Polícia Federal e pela Controladoria Geral da União (CGU), incluindo ações ocorridas sob o comando de Passos - quando Alfredo Nascimento (PR) afastou-se para concorrer ao governo do Amazonas - e Mauro Barbosa - ex-chefe de gabinete de Nascimento, alçado à secretaria executiva da pasta, no lugar de Passos.

Pagot enumerou, ainda, os cargos nomeados por indicação política no Dnit. Segundo ele, dos sete diretores do órgão, cinco assumiram os cargos por nomeação política. Quanto às superintendências estaduais, Pagot declarou que 15 diretores assumiram por indicação política, enquanto oito são funcionários de carreira. Pagot admitiu que, nestes casos, ele é apenas informado, e não consultado.

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