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Otan diz que mão da Rússia está na violência na Ucrânia

Secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen disse que a mão da Rússia está nos últimos episódios de violência no leste da Ucrânia

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2014 às 10h24.

Bruxelas - O secretário-geral da Otan , Anders Fogh Rasmussen, afirmou nesta terça-feira que "a mão da Rússia " está nos últimos episódios de violência no leste da Ucrânia , onde ativistas pró-Rússia tomaram prédios oficiais.

"Obviamente, por princípio nunca comentamos sobre inteligência, mas acho que por isso que se vê está muito claro que a mão da Rússia está profundamente envolvida nisto", indicou Rasmussen a sua chegada a um Conselho de ministros da Defesa da União Europeia (UE) em Luxemburgo, no qual participa como convidado.

"Nossa informação é confiável e acho que o comportamento russo e as ações no terreno falam por si mesmas", acrescentou.

Rasmussen disse estar "profundamente preocupado" pelos últimos eventos na Ucrânia, a "violência contínua de pequenos grupos de separatistas" e a "contínua pressão militar da Rússia nas fronteiras ucranianas".

Nesse contexto, voltou a pedir à Rússia a diminuir a tensão da crise mediante a retirada das tropas que mantém junto à fronteira com a Ucrânia, assim como a "deixar de desestabilizar a situação" nesse país e "deixar claro que não apoia as ações violentas de separatistas pró-Rússia".

A Rússia "deveria deixar de ser parte do problema e começar a ser parte da solução", comentou.


Rasmussen também disse que informará aos ministros comunitários sobre as medidas que a Otan "tomou e tomará para reforçar mais a defesa coletiva no ar, no mar e na terra", como acordaram os ministros aliados em reunião recente.

Segundo disse, essas medidas seguirão "três vias: reforçar os planos de defesa, exercícios reforçados e desdobramentos apropriados", mas precisou que "é um pouco cedo para entrar em detalhes sobre como reforçaremos concretamente nossa defesa coletiva".

Além disso, Rasmussen pedirá aos ministros europeus para "reforçar a cooperação entre a Otan e a UE" de cara a realizar mais treinamentos e exercícios conjuntos entre a força de reação da Aliança e os grupos de combate, com vistas a "estar preparados para o que o futuro possa trazer".

"Não estamos discutindo opções militares, achamos que o caminho correto deve ser por meio de conseguir uma solução diplomática e política", especificou.

Rasmussen disse que, "em qualquer caso, nos estamos concentrando em reforçar militarmente a defesa de nossos aliados, que é nossa tarefa principal".

Sobre a reunião prevista em Genebra para na quinta-feira entre os chefes da diplomacia da Rússia, Ucrânia, Estados Unidos e a UE, Rasmussen afirmou que "certamente apoiamos todos os esforço da comunidade internacional para conseguir uma solução política".

"Mas também é importante ressaltar que corresponde só à Ucrânia e a seu povo decidir o futuro de seu país", apontou.

Enfatizou que toda solução duradoura deve "cumprir as aspirações democráticas de todo o povo ucraniano e respeitar plenamente a soberania e integridade territorial" da Ucrânia.

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Bruxelas - O secretário-geral da Otan , Anders Fogh Rasmussen, afirmou nesta terça-feira que "a mão da Rússia " está nos últimos episódios de violência no leste da Ucrânia , onde ativistas pró-Rússia tomaram prédios oficiais.

"Obviamente, por princípio nunca comentamos sobre inteligência, mas acho que por isso que se vê está muito claro que a mão da Rússia está profundamente envolvida nisto", indicou Rasmussen a sua chegada a um Conselho de ministros da Defesa da União Europeia (UE) em Luxemburgo, no qual participa como convidado.

"Nossa informação é confiável e acho que o comportamento russo e as ações no terreno falam por si mesmas", acrescentou.

Rasmussen disse estar "profundamente preocupado" pelos últimos eventos na Ucrânia, a "violência contínua de pequenos grupos de separatistas" e a "contínua pressão militar da Rússia nas fronteiras ucranianas".

Nesse contexto, voltou a pedir à Rússia a diminuir a tensão da crise mediante a retirada das tropas que mantém junto à fronteira com a Ucrânia, assim como a "deixar de desestabilizar a situação" nesse país e "deixar claro que não apoia as ações violentas de separatistas pró-Rússia".

A Rússia "deveria deixar de ser parte do problema e começar a ser parte da solução", comentou.


Rasmussen também disse que informará aos ministros comunitários sobre as medidas que a Otan "tomou e tomará para reforçar mais a defesa coletiva no ar, no mar e na terra", como acordaram os ministros aliados em reunião recente.

Segundo disse, essas medidas seguirão "três vias: reforçar os planos de defesa, exercícios reforçados e desdobramentos apropriados", mas precisou que "é um pouco cedo para entrar em detalhes sobre como reforçaremos concretamente nossa defesa coletiva".

Além disso, Rasmussen pedirá aos ministros europeus para "reforçar a cooperação entre a Otan e a UE" de cara a realizar mais treinamentos e exercícios conjuntos entre a força de reação da Aliança e os grupos de combate, com vistas a "estar preparados para o que o futuro possa trazer".

"Não estamos discutindo opções militares, achamos que o caminho correto deve ser por meio de conseguir uma solução diplomática e política", especificou.

Rasmussen disse que, "em qualquer caso, nos estamos concentrando em reforçar militarmente a defesa de nossos aliados, que é nossa tarefa principal".

Sobre a reunião prevista em Genebra para na quinta-feira entre os chefes da diplomacia da Rússia, Ucrânia, Estados Unidos e a UE, Rasmussen afirmou que "certamente apoiamos todos os esforço da comunidade internacional para conseguir uma solução política".

"Mas também é importante ressaltar que corresponde só à Ucrânia e a seu povo decidir o futuro de seu país", apontou.

Enfatizou que toda solução duradoura deve "cumprir as aspirações democráticas de todo o povo ucraniano e respeitar plenamente a soberania e integridade territorial" da Ucrânia.

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