Mundo

Otan bombardeia quartel-general de Kadafi e aeroporto em Trípoli

Coalizão bombardeou a base do ditador e o aeroporto de Maitika, segundo a Al Jazeera

Emissora anunciou também a prisão do coronel Khituni, considerado um dos principais militares leais ao regime de Kadafi (Getty Images)

Emissora anunciou também a prisão do coronel Khituni, considerado um dos principais militares leais ao regime de Kadafi (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2011 às 13h34.

Cairo -Os aviões da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) bombardearam neste domingo o quartel-general do líder líbio Muammar Kadafi, em Trípoli, e o aeroporto de Maitika, também na capital do país, informou a rede de televisão Al Jazeera.

A emissora anunciou também a prisão, em Mitiga, do coronel Khituni, considerado um dos principais militares leais ao regime de Kadafi, além de oito de seus colaboradores.

Fontes dos rebeldes disseram também à Al Jazeera que chegaram a tomar o controle da histórica cidade de Tarhuna, 60 quilômetros ao sul de Trípoli.

Na operação rebelde, os insurgentes contrários ao regime de Kadafi se levantaram em bairros orientais da capital e começaram a chegar também pelo mar, procedentes de Misrata.

Segundo as mesmas fontes, as forças opositoras se encontram cerca de 27 quilômetros da capital, onde já conseguiram controlar pelo menos quatro bairros da capital.

Também há milicianos rebeldes que se dirigem rumo à sede da rádio estatal, indica a Al Jazeera.

O grupo "Feshlum, berço dos revolucionários" indicou na rede social Facebook que os rebeldes conseguiram entrar em uma sede dos serviços secretos líbios no bairro de Feshlum, em Trípoli, que agora sofre bombardeios das forças leais a Kadafi.

De acordo com o grupo, o número de combatentes que desembarcaram na capital procedentes de Misrata chega a cerca de 200.

Acompanhe tudo sobre:GuerrasMuammar KadafiOposição políticaOtanPolíticaPolíticos

Mais de Mundo

Kamala bate recorde de doações, conquista delegados e deve fechar nomeação nesta semana

Após fala de Maduro, Lula envia Celso Amorim para acompanhar eleição na Venezuela

Trump se torna o candidato mais velho à Presidência dos EUA, e questões sobre sua saúde se acumulam

Lula se diz assustado com fala de Maduro sobre 'banho de sangue' na Venezuela

Mais na Exame