São Paulo
— O ranking EPI 2016, que mede o desempenho ambiental dos países, mostra a estreita relação que existe entre
pobreza e degradação do
meio ambiente. Feito a cada dois anos pelas Universidades de Yale e Columbia, o estudo classificou 180 países com base em 20 indicadores distribuídos por 9 categorias: critérios de saúde ambiental;
poluição do ar;
recursos hídricos;
biodiversidade e habitat;
florestas; energia e clima, entre outros. Bem distantes dos
países mais verdes do mundo, na lanternina do ranking estão países muito pobres e com altos níveis de degradação de seus recursos naturais. É uma relação fácil de entender. A falta de dinheiro se reflete no baixo tratamento de resíduos, em índices humilhantes de acesso à esgoto e água tratada, à elevada contaminação dos rios, da terra e do ar, entre outras condições de vida degradantes. Ao mesmo tempo, os problemas ambientais ajudam a piorar o quadro econômico, colocando em risco muitas das atividades que sustentam as comunidades nesses países. Fenômenos extremos provocados pelas mudanças climáticas, por exemplo, levam à diminuição da água potável, da terra para agricultura e das reservas pesqueiras. É a triste e insustentável relação entre pobreza e degradação ambiental, um ciclo vicioso que precisa ser rompido. Clique nas imagens e veja os países em pior situação e, no final, o ranking de países mais 'verdes'.