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Oposição tenta boicotar posse de presidente do Kosovo

Esta é a primeira posse pública de um presidente nos oito anos de independência do país


	Kosovo: esta é a primeira posse pública de um presidente nos oito anos de independência do país
 (Armend Nimani / AFP)

Kosovo: esta é a primeira posse pública de um presidente nos oito anos de independência do país (Armend Nimani / AFP)

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Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2016 às 11h51.

Belgrado - Hashim Thaçi, ex-guerrilheiro e ex-primeiro-ministro do Kosovo, foi empossado nesta quarta-feira como presidente do país em cerimônia sonele que a oposição nacionalista tentou boicotar com o uso de gás lacrimogêneo pouco antes de seu início, incidentes que terminaram com seis pessoas detidas.

Esta é a primeira posse pública de um presidente nos oito anos de independência do país. A cerimônia aconteceu na praça Skenderbeu da capital, Pristina, com a presença de mais de mil convidados de 50 países, protegidos por um amplo esquema de segurança.

Entre outros convidados, compareceram ao ato de posse a presidente da Croácia, Kolinda Grabar-Kitarovic; o primeiro-ministro da Albânia, Edi Rama; e representantes de outros países da região balcânica, mas não da Sérvia, que segue sem reconhecer a independência de sua antiga província.

Thaçi jurou o cargo ontem no parlamento, em sessão boicotada pela oposição nacionalista, que nos últimos meses organizou grandes protestos por causa de sua eleição como presidente, em 26 de fevereiro.

Historiador de formação, Thaçi é fundador e líder do Partido Democrático do Kosovo, principal grupo político do país. Além disso, foi o líder político do Exército de Libertação do Kosovo (UCK) durante o conflito armado entre a guerrilha e as forças sérvias em 1998 e 1999, que acabou com a intervenção da Otan.

Em 17 de fevereiro de 2008, sendo primeiro-ministro, Thaçi leu no parlamento a declaração de independência do Kosovo, reconhecido até agora como país independente por 111 países, entre eles Estados Unidos e a maioria dos membros da UE, à exceção de Espanha, Chipre, Grécia, Eslováquia e Romênia, e também não por China, Rússia e Índia.

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