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Oposição síria rejeita acusação russa sobre uso de sarin

Principal grupo da oposição rejeitou acusação de que combatentes teriam disparado um projétil com gás contra um subúrbio de Alepo


	Um militante do Exército Sírio Livre caminha no bairro Sheikh Maqsoud, em Alepo, na Síria, no início de junho
 (Muzaffar Salman/Reuters)

Um militante do Exército Sírio Livre caminha no bairro Sheikh Maqsoud, em Alepo, na Síria, no início de junho (Muzaffar Salman/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2013 às 18h15.

Nações Unidas - A Coalizão Nacional Síria, principal grupo da oposição, rejeitou na quarta-feira a acusação russa de que combatentes rebeldes teriam disparado um projétil com gás de nervos sarin contra um subúrbio de Alepo, em março, e defendeu que inspetores da ONU sejam autorizados a investigar o ataque.

Separadamente, diplomatas ocidentais disseram que a Rússia bloqueou nesta semana uma proposta de resolução do Conselho de Segurança da ONU solicitando que investigadores da entidade sejam autorizados a regressar à Síria para realizar um inquérito "objetivo".

A Rússia é, junto com o Irã, a principal aliada do governo de Bashar al Assad, e um importante fornecedor de armas.

"O Exército Sírio Livre condena fortemente todo o uso de armas químicas contra uma população civil e nega que as acusações russas sobre o ESL ter usado armas químicas em Khan al Assal, Alepo", disse em nota Khalid Saleh, porta-voz da coalizão.

"Só o regime de Assad tem conhecimento, capacidade e disposição para usar essas armas", acrescentou.

O governo e os rebeldes se acusam mutuamente de usarem armas químicas nos dois anos de guerra civil síria.

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