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Oposição russa convoca manifestações para sábado

Os líderes das manifestações pretendem organizar uma passeata em Moscou, que deve terminar na avenida Novo Arbat, perto da sede do governo

Manifestantes exibem papel com a frase "Parem a ditadura!" (Kirill Kudryavtsev/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de março de 2012 às 07h51.

Moscou - A oposição russa convocou nesta terça-feira novas manifestações para o fim de semana, reafirmando a determinação após a eleição de Vladimir Putin como presidente e apesar de centenas de detenções na cidade.

"Decidimos por uma nova ação em 10 de março", declarou Serguei Parjomenko, um dos organizadores do movimento de protesto sem precedente iniciado após as eleições legislativas de dezembro.

Os líderes das manifestações pretendem organizar uma passeata em Moscou no sábado, que deve terminar na avenida Novo Arbat, perto da sede do governo, onde acontecerá um comício.

Parjomenko informou que o local de concentração ainda deve ser discutido com a prefeitura de Moscou.

Na segunda-feira à noite, centenas de pessoas, incluindo líderes da oposição, foram detidos em Moscou e São Petersburgo em protestos contra a eleição de Putin.

O primeiro-ministro Vladimir Putin, que foi presidente de 2000 a 2008, recebeu 63,60% dos votos na eleição para um novo mandato, que foi ampliado de quatro para seis anos por uma reforma constitucional.

O pleito foi criticado pela oposição, que denunciou diversas fraudes, e pela missão de observação da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).

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"Decidimos por uma nova ação em 10 de março", declarou Serguei Parjomenko, um dos organizadores do movimento de protesto sem precedente iniciado após as eleições legislativas de dezembro.

Os líderes das manifestações pretendem organizar uma passeata em Moscou no sábado, que deve terminar na avenida Novo Arbat, perto da sede do governo, onde acontecerá um comício.

Parjomenko informou que o local de concentração ainda deve ser discutido com a prefeitura de Moscou.

Na segunda-feira à noite, centenas de pessoas, incluindo líderes da oposição, foram detidos em Moscou e São Petersburgo em protestos contra a eleição de Putin.

O primeiro-ministro Vladimir Putin, que foi presidente de 2000 a 2008, recebeu 63,60% dos votos na eleição para um novo mandato, que foi ampliado de quatro para seis anos por uma reforma constitucional.

O pleito foi criticado pela oposição, que denunciou diversas fraudes, e pela missão de observação da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).

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