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Oposição convoca marcha contra Maduro

O objetivo é que o Conselho Nacional Eleitoral acelere o processo de convocação do referendo revogatório contra o presidente da Venezuela

Protesto: o objetivo é que o Conselho Nacional Eleitoral acelere o processo de convocação do referendo revogatório contra o presidente da Venezuela (Joe Raedle/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 10 de maio de 2016 às 16h15.

A oposição venezuelana convocou uma marcha nesta quarta-feira para exigir ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE) que acelere o processo de convocação do referendo revogatório contra o presidente Nicolás Maduro .

A coligação opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) chamou seus seguidores a se mobilizarem para as sedes regionais do CNE, acusado pela oposição de servir ao governo e de usar táticas para protelar o processo de convocação do referendo.

"Marcharemos de forma cívica e pacífica para as sedes do CNE, a fim de exigir que cumpram com o prazo do referendo revogatório", assegurou o secretário executivo da MUD, Jesús Torrealba.

No último 3 de maio, a MUD entregou 1,8 milhão de assinaturas ao organismo eleitoral para pedir a convocação do referendo, ainda que a lei exigisse apenas 200.000, o correspondente a 1% do colégio eleitoral.

Na segunda-feira expirou o prazo legal para a contagem das assinaturas, mas o CNE deve convocar logo os signatários a validar suas rubricas com as digitais, para o qual se estabelece outro prazo de cinco dias.

"Nós, venezuelanos, estamos esperando que nos digam onde teremos que ir para validar nossa assinatura (...) A mobilização é para exigir respeito à Constituição e às normas, para que deem uma resposta sobre o processo do revogatório" afirmou o ex-candidato à presidência e opositor Henrique Capriles.

Jorge Rodríguez, titular de uma comissão designada por Maduro para monitorar o processo, denunciou na segunda uma 'fraude' nas assinaturas entregues pela oposição para agilizar o referendo e considerou que a deliberação não poderia se realizar este ano.

Segundo Rodríguez, "mais de 11% das planilhas" que contém as assinaturas "estão incompletas", mas até agora o CNE não se pronunciou sobre esta primeira fase do processo.

O funcionário, que anunciou outra manifestação chavista para quarta-feira, mas contra uma lei de moradia aprovada pela oposição, advertiu também que o os oficiais pedirão ao CNE que detenha o processo de validação das assinaturas, se acontecer alguma desordem ou ato de violência.

Para convocar o referendo, a oposição deverá coletar cerca de quatro milhões de assinaturas em três dias. No entanto, para revogar o mandato de Maduro o "sim" deveria conseguir mais do que os 7,5 milhões de votos com os quais foi eleito em 2013.

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A oposição venezuelana convocou uma marcha nesta quarta-feira para exigir ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE) que acelere o processo de convocação do referendo revogatório contra o presidente Nicolás Maduro .

A coligação opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) chamou seus seguidores a se mobilizarem para as sedes regionais do CNE, acusado pela oposição de servir ao governo e de usar táticas para protelar o processo de convocação do referendo.

"Marcharemos de forma cívica e pacífica para as sedes do CNE, a fim de exigir que cumpram com o prazo do referendo revogatório", assegurou o secretário executivo da MUD, Jesús Torrealba.

No último 3 de maio, a MUD entregou 1,8 milhão de assinaturas ao organismo eleitoral para pedir a convocação do referendo, ainda que a lei exigisse apenas 200.000, o correspondente a 1% do colégio eleitoral.

Na segunda-feira expirou o prazo legal para a contagem das assinaturas, mas o CNE deve convocar logo os signatários a validar suas rubricas com as digitais, para o qual se estabelece outro prazo de cinco dias.

"Nós, venezuelanos, estamos esperando que nos digam onde teremos que ir para validar nossa assinatura (...) A mobilização é para exigir respeito à Constituição e às normas, para que deem uma resposta sobre o processo do revogatório" afirmou o ex-candidato à presidência e opositor Henrique Capriles.

Jorge Rodríguez, titular de uma comissão designada por Maduro para monitorar o processo, denunciou na segunda uma 'fraude' nas assinaturas entregues pela oposição para agilizar o referendo e considerou que a deliberação não poderia se realizar este ano.

Segundo Rodríguez, "mais de 11% das planilhas" que contém as assinaturas "estão incompletas", mas até agora o CNE não se pronunciou sobre esta primeira fase do processo.

O funcionário, que anunciou outra manifestação chavista para quarta-feira, mas contra uma lei de moradia aprovada pela oposição, advertiu também que o os oficiais pedirão ao CNE que detenha o processo de validação das assinaturas, se acontecer alguma desordem ou ato de violência.

Para convocar o referendo, a oposição deverá coletar cerca de quatro milhões de assinaturas em três dias. No entanto, para revogar o mandato de Maduro o "sim" deveria conseguir mais do que os 7,5 milhões de votos com os quais foi eleito em 2013.

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