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Operação policial no Cairo é "massacre horrendo", diz Hamas

Movimento islamita "condena" a repressão aos manifestantes que terminou com centenas de mortos e milhares de feridos, segundo comunicado

Soldados durante conflitos no Egito: um dos dirigentes do movimento islamita pediu que o governo egípcio "ponha fim ao derramamento de sangue" (Asmaa Waguih/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2013 às 11h57.

Gaza - O movimento islamita Hamas classificou nesta quinta-feira de "massacre horrendo" a operação policial no Cairo para desmantelar os acampamentos islamitas e condenou o comportamento das autoridades e forças de segurança do Egito .

O Hamas, que surgiu na metade dos anos 80 da Irmandade Muçulmana egípcia, "condena" a repressão aos manifestantes que terminou com centenas de mortos e milhares de feridos, segundo o grupo declarou em um comunicado.

Sami Abu Zuhri, um dos dirigentes do movimento islamita na Faixa de Gaza, pediu que o governo egípcio "ponha fim ao derramamento de sangue".

Os porta-vozes oficiais do Hamas em Gaza expressaram hoje sua "grande preocupação" pela situação no país vizinho, com o qual Gaza tem uma fronteira de cerca de 12 quilômetros.

A única passagem fronteiriça, de Rafah, foi fechada hoje até novo aviso pela situação de violência generalizada no Egito, que no Sinai é aumentada pela atividade de grupos islamitas identificados com a Al Qaeda.

A coordenação civil do Exército israelense, responsável por supervisionar o que entra e sai de Gaza pela sua fronteira, prepara-se para a possibilidade de um aumento da atividade na passagem de Erez e espera que aumentem os pedidos de estrangeiros e palestinos que não podem abandonar Gaza através de Rafah, segundo a edição digital do jornal "Yedioth Ahronoth".

A queda do governo do presidente islamita Mohammed Mursi significou para Gaza a perda de um aliado no Cairo, capital árabe que foi crucial para israelenses e palestinos nos últimos trinta anos.

Ao ser detido, Mursi foi acusado entre outros delitos de supostos vínculos com o movimento palestino islamita para perpetrar "ações inimigas" contra o Egito.

Ao contrário do Hamas, nem o governo do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, nem do presidente palestino, Mahmoud Abbas, que controla a Cisjordânia, fizeram avaliações ou declarações públicas sobre a crise no Egito.

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Gaza - O movimento islamita Hamas classificou nesta quinta-feira de "massacre horrendo" a operação policial no Cairo para desmantelar os acampamentos islamitas e condenou o comportamento das autoridades e forças de segurança do Egito .

O Hamas, que surgiu na metade dos anos 80 da Irmandade Muçulmana egípcia, "condena" a repressão aos manifestantes que terminou com centenas de mortos e milhares de feridos, segundo o grupo declarou em um comunicado.

Sami Abu Zuhri, um dos dirigentes do movimento islamita na Faixa de Gaza, pediu que o governo egípcio "ponha fim ao derramamento de sangue".

Os porta-vozes oficiais do Hamas em Gaza expressaram hoje sua "grande preocupação" pela situação no país vizinho, com o qual Gaza tem uma fronteira de cerca de 12 quilômetros.

A única passagem fronteiriça, de Rafah, foi fechada hoje até novo aviso pela situação de violência generalizada no Egito, que no Sinai é aumentada pela atividade de grupos islamitas identificados com a Al Qaeda.

A coordenação civil do Exército israelense, responsável por supervisionar o que entra e sai de Gaza pela sua fronteira, prepara-se para a possibilidade de um aumento da atividade na passagem de Erez e espera que aumentem os pedidos de estrangeiros e palestinos que não podem abandonar Gaza através de Rafah, segundo a edição digital do jornal "Yedioth Ahronoth".

A queda do governo do presidente islamita Mohammed Mursi significou para Gaza a perda de um aliado no Cairo, capital árabe que foi crucial para israelenses e palestinos nos últimos trinta anos.

Ao ser detido, Mursi foi acusado entre outros delitos de supostos vínculos com o movimento palestino islamita para perpetrar "ações inimigas" contra o Egito.

Ao contrário do Hamas, nem o governo do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, nem do presidente palestino, Mahmoud Abbas, que controla a Cisjordânia, fizeram avaliações ou declarações públicas sobre a crise no Egito.

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