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Operação do Ibama fiscaliza gado ilegal na Amazônia

Batizada de Operação Disparada, a ação foi feita simultaneamente no Pará, em Mato Grosso e no Amazonas

Carteira de ativos do Banco JBS está em R$ 266 milhões hoje (Manoel Marques/VEJA)

Carteira de ativos do Banco JBS está em R$ 266 milhões hoje (Manoel Marques/VEJA)

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Da Redação

Publicado em 31 de março de 2011 às 21h06.

Brasília – Uma grande operação para combater a pecuária ilegal na Amazônia, um dos principais causadores do desmatamento na região, foi deflagrada hoje (31) pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Batizada de Operação Disparada, a ação foi feita simultaneamente no Pará, em Mato Grosso e no Amazonas. O alvo da fiscalização são as fazendas que tiveram áreas embargadas no início do ano.

Os agentes do Ibama irão verificar in loco se os embargos das áreas desmatadas ilegalmente estão sendo cumpridos. Quem não tiver obedecido a notificação poderá ter o rebanho, veículos e equipamentos da fazenda apreendidos pelo órgão ambiental.

De acordo com o Ibama, todos os proprietários que estiverem criando bois em áreas não autorizadas devem retirar os rebanhos sob pena de apreensão. O rebanho apreendido deverá ser doado ao Programa Fome Zero, do Ministério do Desenvolvimento Social. A medida lembra a ação contra os chamados “bois piratas”, que eram criados ilegalmente em uma unidade de conservação no Pará e foram doados ao programa após a apreensão em 2008.

A ação não tem data para terminar. A Procuradoria Federal Especializada e a Advocacia-Geral da União deverão acompanhar o andamento da operação para rebater possíveis ações judiciais dos produtores autuados.

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