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ONU pede doação recorde para Síria

Para fornecer assistência às vítimas da guerra civil síria, agências da ONU pediram à comunidade internacional 6,5 bilhões de dólares para 2014

Jovem caminha em meio ao lixo em Aleppo: Síria é país que mais precisa de ajuda humanitária, seguida de Iêmen, Afeganistão, Sudão e República Centro-Africana (Mahmoud Hassano/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2013 às 17h13.

As Nações Unidas pediram nesta segunda-feira o valor recorde de 6,5 bilhões de dólares para ajudar as vítimas do conflito sírio em 2014.

"Em março de 2012, um milhão de pessoas precisavam de ajuda na Síria . Alguns meses depois, este número passou para 6,5 milhões e agora é de 9,3 milhões", declarou à imprensa Valerie Amos, chefe de operações humanitárias da ONU.

Para fornecer assistência às vítimas da guerra civil síria, as agências da ONU pediram nesta segunda-feira à comunidade internacional 6,5 bilhões de dólares para o ano que vem.

Trata-se, segundo a coordenadora geral de Assuntos Humanitários da organização, Valerie Amos, da maior solicitação de auxílio financeiro da história da ONU para uma crise particular.

O pedido para a Síria representa a metade do total do plano de financiamento de 12,9 bilhões de dólares com o qual a ONU tenta ajudar 52 milhões de pessoas em 17 países.

"Esta é a maior cifra que nós já pedimos no início do ano", acrescentou Amos, referindo-se ao pedido mundial.

A Síria é o país que mais precisa de ajuda humanitária, seguida de Iêmen, Afeganistão, Sudão e República Centro-Africana.

Em 2013, a ONU havia pedido à comunidade internacional 4,4 bilhões para dar assistência à população síria. O valor para 2014 vai aumentar em quase 50%.

Mas, em geral, esses apelos da ONU não recebem a resposta esperada. Em sua solicitação para a Síria em 2013, a ONU recebeu apenas 67 % do valor pedido.


O programa de ajuda humanitária da ONU para este país assolado por dois anos e meio de conflito "tem como objetivo fornecer assistência a mais de 16 milhões de pessoas na Síria, mas também em países vizinhos, como Egito, Iraque, Jordânia, Líbano e Turquia".

O programa pretende ajudar 9,3 milhões de pessoas na Síria e 6,8 milhões no exterior em 2014.

Desses 6,8 milhões de pessoas, 4,1 milhões são refugiados sírios que vivem em acampamentos e 2,7 milhões são comunidades afetadas pela crise síria, segundo previsões da ONU.

O país inteiro é sacudido pelos confrontos e bombardeios em meio aos combates entre Exército e rebeldes, que deixaram mais de 126.000 mortos em 18 meses. Nas últimas semanas, o Exército parece ter ficado a vantagem ao tomar o controle de vários redutos rebeldes nas províncias de Aleppo e Damasco.

Neste contexto, a ONU alertou que o número de refugiados sírios pode dobrar até o final de 2014, e chegar a 4,1 milhões de deslocados em Líbano, Jordânia, Turquia, Iraque e Egito, contra os 2,1 milhões de sírios que tinham fugido até agora.

Deles, cerca de 660.000 serão recebidos em acampamentos de refugiados, sendo considerados os mais vulneráveis, e 3,44 milhões terão encontrado refúgio em casas de família, indicou a ONU.

Em janeiro está prevista uma conferência de paz internacional em Genebra para tentar encontrar uma solução para a guerra civil na Síria.

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As Nações Unidas pediram nesta segunda-feira o valor recorde de 6,5 bilhões de dólares para ajudar as vítimas do conflito sírio em 2014.

"Em março de 2012, um milhão de pessoas precisavam de ajuda na Síria . Alguns meses depois, este número passou para 6,5 milhões e agora é de 9,3 milhões", declarou à imprensa Valerie Amos, chefe de operações humanitárias da ONU.

Para fornecer assistência às vítimas da guerra civil síria, as agências da ONU pediram nesta segunda-feira à comunidade internacional 6,5 bilhões de dólares para o ano que vem.

Trata-se, segundo a coordenadora geral de Assuntos Humanitários da organização, Valerie Amos, da maior solicitação de auxílio financeiro da história da ONU para uma crise particular.

O pedido para a Síria representa a metade do total do plano de financiamento de 12,9 bilhões de dólares com o qual a ONU tenta ajudar 52 milhões de pessoas em 17 países.

"Esta é a maior cifra que nós já pedimos no início do ano", acrescentou Amos, referindo-se ao pedido mundial.

A Síria é o país que mais precisa de ajuda humanitária, seguida de Iêmen, Afeganistão, Sudão e República Centro-Africana.

Em 2013, a ONU havia pedido à comunidade internacional 4,4 bilhões para dar assistência à população síria. O valor para 2014 vai aumentar em quase 50%.

Mas, em geral, esses apelos da ONU não recebem a resposta esperada. Em sua solicitação para a Síria em 2013, a ONU recebeu apenas 67 % do valor pedido.


O programa de ajuda humanitária da ONU para este país assolado por dois anos e meio de conflito "tem como objetivo fornecer assistência a mais de 16 milhões de pessoas na Síria, mas também em países vizinhos, como Egito, Iraque, Jordânia, Líbano e Turquia".

O programa pretende ajudar 9,3 milhões de pessoas na Síria e 6,8 milhões no exterior em 2014.

Desses 6,8 milhões de pessoas, 4,1 milhões são refugiados sírios que vivem em acampamentos e 2,7 milhões são comunidades afetadas pela crise síria, segundo previsões da ONU.

O país inteiro é sacudido pelos confrontos e bombardeios em meio aos combates entre Exército e rebeldes, que deixaram mais de 126.000 mortos em 18 meses. Nas últimas semanas, o Exército parece ter ficado a vantagem ao tomar o controle de vários redutos rebeldes nas províncias de Aleppo e Damasco.

Neste contexto, a ONU alertou que o número de refugiados sírios pode dobrar até o final de 2014, e chegar a 4,1 milhões de deslocados em Líbano, Jordânia, Turquia, Iraque e Egito, contra os 2,1 milhões de sírios que tinham fugido até agora.

Deles, cerca de 660.000 serão recebidos em acampamentos de refugiados, sendo considerados os mais vulneráveis, e 3,44 milhões terão encontrado refúgio em casas de família, indicou a ONU.

Em janeiro está prevista uma conferência de paz internacional em Genebra para tentar encontrar uma solução para a guerra civil na Síria.

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