ONU enviará observadores aos países vizinhos da Síria
Objetivo da missão é recolher informações sobre "violações e atrocidades" cometidas no país
Da Redação
Publicado em 13 de março de 2012 às 11h44.
ONU - Observadores da ONU serão enviados nesta semana aos países vizinhos da Síria para recolher informações sobre "violações e atrocidades" cometidas no país, anunciou nesta terça-feira a alta comissária adjunta de Direitos Humanos, Kyung-wha Kang.
"Tentamos manter o máximo de contatos (com pessoas) no terreno", declarou Kyung-wha Kang, no Conselho de Direitos Humanos da ONU.
"Vamos enviar nesta semana às zonas fronteiriças dos países vizinhos observadores encarregados de recolher informações e de registrar as violações e as atrocidades" cometidas, acrescentou.
O Conselho de Direitos Humanos da ONU debate desde segunda-feira o segundo relatório da Comissão de Investigação Internacional sobre a Síria, presidida pelo brasileiro Paulo Pinheiro, que se declarou na segunda favorável ao diálogo e contrário a uma intervenção militar.
Consultado pela Suíça sobre a maneira de instaurar esse diálogo, Pinheiro explicou que "não há uma solução mágica".
"O mais urgente é apoiar (...) o processo de mediação de Kofi Annan", prosseguiu, reiterando seu apelo por um cessar-fogo imediato e por um "acordo negociado com a participação de todas as partes".
"Precisamos de um processo de mediação paciente para pôr fim a esta crise", concluiu.
Sob mandato desde agosto de 2011 do Conselho de Direitos Humanos da ONU, a Comissão concluiu que as forças de segurança sírias cometeram crimes contra a Humanidade durante a brutal repressão aos opositores.
A violência deixou mais de 8.500 mortos desde 15 de março de 2011, segundo o opositor Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH). Mais de 30.000 refugiados foram registrados pelo Alto Comissariado para os Refugiados (Acnur) que --citando números do Crescente Vermelho sírio, estima que existam 200.000 deslocados.
ONU - Observadores da ONU serão enviados nesta semana aos países vizinhos da Síria para recolher informações sobre "violações e atrocidades" cometidas no país, anunciou nesta terça-feira a alta comissária adjunta de Direitos Humanos, Kyung-wha Kang.
"Tentamos manter o máximo de contatos (com pessoas) no terreno", declarou Kyung-wha Kang, no Conselho de Direitos Humanos da ONU.
"Vamos enviar nesta semana às zonas fronteiriças dos países vizinhos observadores encarregados de recolher informações e de registrar as violações e as atrocidades" cometidas, acrescentou.
O Conselho de Direitos Humanos da ONU debate desde segunda-feira o segundo relatório da Comissão de Investigação Internacional sobre a Síria, presidida pelo brasileiro Paulo Pinheiro, que se declarou na segunda favorável ao diálogo e contrário a uma intervenção militar.
Consultado pela Suíça sobre a maneira de instaurar esse diálogo, Pinheiro explicou que "não há uma solução mágica".
"O mais urgente é apoiar (...) o processo de mediação de Kofi Annan", prosseguiu, reiterando seu apelo por um cessar-fogo imediato e por um "acordo negociado com a participação de todas as partes".
"Precisamos de um processo de mediação paciente para pôr fim a esta crise", concluiu.
Sob mandato desde agosto de 2011 do Conselho de Direitos Humanos da ONU, a Comissão concluiu que as forças de segurança sírias cometeram crimes contra a Humanidade durante a brutal repressão aos opositores.
A violência deixou mais de 8.500 mortos desde 15 de março de 2011, segundo o opositor Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH). Mais de 30.000 refugiados foram registrados pelo Alto Comissariado para os Refugiados (Acnur) que --citando números do Crescente Vermelho sírio, estima que existam 200.000 deslocados.