ONU e governo do Mali declaram país livre de ebola
Último paciente a ser tratado por ebola no Mali se recuperou totalmente da doença e recebeu alta no início de dezembro
Da Redação
Publicado em 19 de janeiro de 2015 às 09h03.
Bamako - O Mali foi declarado livre da epidemia de ebola , depois de 42 dias seguidos sem registrar novos casos - anunciaram o ministro malinês da Saúde e o chefe da Missão das Nações Unidas para a Luta contra o ebola nesse país (UNMEER, sigla em inglês).
"Após 42 dias de monitoramento sem casos confirmados (...) declaro esse dia (...) o fim da epidemia" relacionada ao vírus ebola no Mali, declarou o ministro Ousmane Koné, em entrevista em Bamako, acompanhado do chefe da UNMEER-Mali, doutor Ibrahim Socé Fall.
O país "superou" a epidemia, confirmou Socé Fall, explicando que "em conformidade com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) na matéria, a propagação da doença causada pelo vírus ebola em um país pode ser declarada finalizada, passados 42 dias sem que se registre um novo caso".
Em consequência, o Mali pode ser declarado "fora desse episódio da epidemia do vírus ebola", afirmou o especialista, saudando as autoridades malinesas e os diferentes atores nessa luta "pelas semanas de intenso trabalho".
O ministro Koné também felicitou o pessoal de saúde de Mali e todos colaboradores com o país, pedindo à população e a atores sanitários "que mantenham e pratiquem as medidas de higiene elementares e os comportamentos de proteção".
No Mali, foram registrados sete casos de ebola. O primeiro deles foi anunciado em 23 de outubro: uma menina de dois anos procedente da Guiné, um dos países afetados pela atual epidemia. Ela faleceu no dia 24, sem ter provocado contaminação.
O vírus voltou a ser introduzido no país por outro paciente, que também havia chegado da Guiné. Foi um imame de 70 anos, que contaminou sete pessoas, direta, ou indiretamente. Cinco delas morreram.
O último paciente a ser tratado por ebola no Mali se recuperou totalmente da doença e recebeu alta no início de dezembro.
A doença já deixou 8.429 mortos e 21.296 infectados no países afetados, segundo o último balanço da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Se um país não registrar casos em 42 dias, é declarado livre da doença pelas autoridades.
Bamako - O Mali foi declarado livre da epidemia de ebola , depois de 42 dias seguidos sem registrar novos casos - anunciaram o ministro malinês da Saúde e o chefe da Missão das Nações Unidas para a Luta contra o ebola nesse país (UNMEER, sigla em inglês).
"Após 42 dias de monitoramento sem casos confirmados (...) declaro esse dia (...) o fim da epidemia" relacionada ao vírus ebola no Mali, declarou o ministro Ousmane Koné, em entrevista em Bamako, acompanhado do chefe da UNMEER-Mali, doutor Ibrahim Socé Fall.
O país "superou" a epidemia, confirmou Socé Fall, explicando que "em conformidade com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) na matéria, a propagação da doença causada pelo vírus ebola em um país pode ser declarada finalizada, passados 42 dias sem que se registre um novo caso".
Em consequência, o Mali pode ser declarado "fora desse episódio da epidemia do vírus ebola", afirmou o especialista, saudando as autoridades malinesas e os diferentes atores nessa luta "pelas semanas de intenso trabalho".
O ministro Koné também felicitou o pessoal de saúde de Mali e todos colaboradores com o país, pedindo à população e a atores sanitários "que mantenham e pratiquem as medidas de higiene elementares e os comportamentos de proteção".
No Mali, foram registrados sete casos de ebola. O primeiro deles foi anunciado em 23 de outubro: uma menina de dois anos procedente da Guiné, um dos países afetados pela atual epidemia. Ela faleceu no dia 24, sem ter provocado contaminação.
O vírus voltou a ser introduzido no país por outro paciente, que também havia chegado da Guiné. Foi um imame de 70 anos, que contaminou sete pessoas, direta, ou indiretamente. Cinco delas morreram.
O último paciente a ser tratado por ebola no Mali se recuperou totalmente da doença e recebeu alta no início de dezembro.
A doença já deixou 8.429 mortos e 21.296 infectados no países afetados, segundo o último balanço da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Se um país não registrar casos em 42 dias, é declarado livre da doença pelas autoridades.