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ONU determina que Israel renuncie a armas nucleares

O comitê destacou que Israel é o único país do Oriente que não é parte do tratado de não-proliferação de armas nucleares

ONU: Israel deve colocar instalações nucleares sob salvaguarda da Agência de Energia Atômica da ONU (Stan Honda/AFP)
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Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2014 às 17h31.

Nações Unidas - A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas ( ONU ) aprovou uma resolução para que Israel renuncie à posse de armas nucleares e coloque suas instalações nucleares sob supervisão internacional.

O comitê destacou que Israel é o único país do Oriente que não é parte do tratado de não-proliferação de armas nucleares.

De acordo com o documento, Israel deve "aderir ao tratado sem demora para não desenvolver, produzir, testar ou adquirir armas nucleares, além de renunciar à posse de armas atômicas".

O país também deve colocar suas instalações nucleares sob a salvaguarda da Agência de Energia Atômica da ONU (AIEA).

A resolução foi aprovada por 161 votos contra cinco. Israel, EUA e Canadá se opuseram e 18 países se abstiveram.

A medida, apresentada pelo Egito, reitera um esforço árabe semelhante que não conseguiu ser aprovado em setembro na AIEA.

No momento, Israel criticou países árabes por minar o diálogo ao destacar várias vezes o estado judeu nas arenas internacionais.

A missão de Israel na ONU não comentou a decisão desta terça-feira.

A resolução da ONU, intitulada "O risco de proliferação nuclear no Oriente Médio" pressiona o estabelecimento de uma zona livre de armas nucleares no Oriente Médio.

O comitê lamentou que os esforços para convocar negociações foram abandonados pelos EUA em 2012.

Israel sempre argumentou que um plano completo de paz entre palestinos e israelenses deve preceder qualquer criação de uma zona livre de armas de destruição em massa.

O país também alega que o programa nuclear iraniano é a real ameaça regional, o que o Irã nega.

As resoluções da Assembleia Geral da ONU não são juridicamente vinculativas, mas têm um peso moral porque é o único órgão em que todos os 193 Estados membros da ONU estão representados. Fonte: Associated Press.

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De acordo com o documento, Israel deve "aderir ao tratado sem demora para não desenvolver, produzir, testar ou adquirir armas nucleares, além de renunciar à posse de armas atômicas".

O país também deve colocar suas instalações nucleares sob a salvaguarda da Agência de Energia Atômica da ONU (AIEA).

A resolução foi aprovada por 161 votos contra cinco. Israel, EUA e Canadá se opuseram e 18 países se abstiveram.

A medida, apresentada pelo Egito, reitera um esforço árabe semelhante que não conseguiu ser aprovado em setembro na AIEA.

No momento, Israel criticou países árabes por minar o diálogo ao destacar várias vezes o estado judeu nas arenas internacionais.

A missão de Israel na ONU não comentou a decisão desta terça-feira.

A resolução da ONU, intitulada "O risco de proliferação nuclear no Oriente Médio" pressiona o estabelecimento de uma zona livre de armas nucleares no Oriente Médio.

O comitê lamentou que os esforços para convocar negociações foram abandonados pelos EUA em 2012.

Israel sempre argumentou que um plano completo de paz entre palestinos e israelenses deve preceder qualquer criação de uma zona livre de armas de destruição em massa.

O país também alega que o programa nuclear iraniano é a real ameaça regional, o que o Irã nega.

As resoluções da Assembleia Geral da ONU não são juridicamente vinculativas, mas têm um peso moral porque é o único órgão em que todos os 193 Estados membros da ONU estão representados. Fonte: Associated Press.

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