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ONU defende mudança radical da economia global

O secretário-geral da ONU afirmou que necessita da colaboração de "todo o mundo" e pediu a "ratificação do Acordo de Paris no próximo ano"


	Ban Ki-moon: o secretário-geral da ONU afirmou que necessita da colaboração de "todo o mundo" e pediu a "ratificação do Acordo de Paris no próximo ano"
 (Jack Guez/AFP)

Ban Ki-moon: o secretário-geral da ONU afirmou que necessita da colaboração de "todo o mundo" e pediu a "ratificação do Acordo de Paris no próximo ano" (Jack Guez/AFP)

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Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2016 às 13h46.

Washington - O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, defendeu nesta quinta-feira "uma mudança radical na economia global" que facilite um crescimento econômico sustentável, na abertura da Cúpula da Ação Climática, que procura soluções específicas para aplicar os acordos de Paris.

"Devemos transformar a promessa de Paris em ação e implementação logo que for possível. Necessitamos atuar agora. Necessitamos acelerar a velocidade, o alcance e a escala de nossa resposta, local e globalmente", afirmou Ban em seu discurso no início da reunião de dois dias que acontece em Washington.

Em uma posterior entrevista coletiva, o secretário-geral da ONU afirmou que necessita da colaboração de "todo o mundo" e pediu a "ratificação do Acordo de Paris no próximo ano como o mais tardar".

De maneira similar se expressou Jim Yong Kim, presidente do Banco Mundial (BM), que garantiu que a cada dia que passa "o desafio climático cresce" e "os dias e meses de calor recorde se transformaram na nova regra".

De fato, Kim ressaltou o rápido processo de degelo do Ártico, e indicou que neste inverno as temperaturas foram 6 graus Celsius acima da média.

Durante a cúpula, que termina na sexta-feira, o foco se centrará nas soluções práticas para reduzir o aquecimento global, com uma especial ênfase nas contribuições dos governos das cidades, fundamental para o êxito deste esforço.

Entre os setores representados figuram o empresarial, filantropos, sociedade civil, professores e cientistas, além dos governos em seus diversos níveis.

O Acordo de Paris, chamado a mudar o modelo de desenvolvimento do planeta para um mundo livre de combustíveis fósseis, entrará em vigor quando pelo menos 55 países, que somem no total 55% das emissões globais, tenham ratificado.

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