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ONU condena violações de direitos no Irã e Coreia do Norte

Num texto proposto pela União Europeia e Japão, a Assembleia condenou as violações “flagrantes” na Coreia do Norte

Direitos humanos: resolução insta Pyongyang, capital da Coreia do Norte, a fechar uma rede de campos de prisioneiros (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2015 às 07h36.

A Assembleia geral das Nações Unidas condenou violações de direitos humanos no Irã e na Coreia do Norte , com a adoção de duas resoluções ontem (18) pela maioria dos 193 Estados-Membros.

Num texto proposto pela União Europeia e Japão, a Assembleia condenou as violações “flagrantes” na Coreia do Norte.

Um total de 119 países pronunciou-se a favor da resolução, 48 abstiveram-se e 19 votaram contra, incluindo a China, Rússia, Sudão, Cuba, Irão, Egito, Zimbabué e Venezuela.

Em 2014, uma resolução similar havia sido adotada por 116 votos a favor, 20 contrários e 53 abstenções.

A resolução insta Pyongyang, capital da Coreia do Norte, a fechar uma rede de campos de prisioneiros.

Segundo uma comissão de inquérito da ONU, 100 mil prisioneiros políticos estão detidos em condições deploráveis.

A Coreia do Norte reagiu ao projeto de resolução, afirmando que é “o produto da confrontação política e de uma conspiração dos Estados Unidos e de outras forças hostis”.

Um segundo texto, por iniciativa do Canadá, expressa “elevadas preocupações” quanto à pena de morte no Irã, onde mais de 800 pessoas foram executadas desde o início do ano.

Esta resolução foi adotada por 81 votos a favor, 37 contra e 67 abstenções.

China, Cuba, Rússia, Síria, África do Sul, Índia, Indonésia, Iraque e Líbano rejeitaram o texto.

Esta é a primeira resolução que denuncia a situação dos direitos humanos no Irã, desde o acordo nuclear concluído em julho entre Teerã e as grandes potências.

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A Assembleia geral das Nações Unidas condenou violações de direitos humanos no Irã e na Coreia do Norte , com a adoção de duas resoluções ontem (18) pela maioria dos 193 Estados-Membros.

Num texto proposto pela União Europeia e Japão, a Assembleia condenou as violações “flagrantes” na Coreia do Norte.

Um total de 119 países pronunciou-se a favor da resolução, 48 abstiveram-se e 19 votaram contra, incluindo a China, Rússia, Sudão, Cuba, Irão, Egito, Zimbabué e Venezuela.

Em 2014, uma resolução similar havia sido adotada por 116 votos a favor, 20 contrários e 53 abstenções.

A resolução insta Pyongyang, capital da Coreia do Norte, a fechar uma rede de campos de prisioneiros.

Segundo uma comissão de inquérito da ONU, 100 mil prisioneiros políticos estão detidos em condições deploráveis.

A Coreia do Norte reagiu ao projeto de resolução, afirmando que é “o produto da confrontação política e de uma conspiração dos Estados Unidos e de outras forças hostis”.

Um segundo texto, por iniciativa do Canadá, expressa “elevadas preocupações” quanto à pena de morte no Irã, onde mais de 800 pessoas foram executadas desde o início do ano.

Esta resolução foi adotada por 81 votos a favor, 37 contra e 67 abstenções.

China, Cuba, Rússia, Síria, África do Sul, Índia, Indonésia, Iraque e Líbano rejeitaram o texto.

Esta é a primeira resolução que denuncia a situação dos direitos humanos no Irã, desde o acordo nuclear concluído em julho entre Teerã e as grandes potências.

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