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ONU condena bombardeio da coalizão árabe no Iêmen

O chefe da ONU exigiu "medidas urgentes para proteger os civis e as infraestruturas civis" do Iêmen


	Iêmen:o ataque aconteceu na cidade iemenita de Al Hodeida, sob controle dos rebeldes houthis, e matou pelo menos 25 civis
 (Anees Mahyoub / Reuters)

Iêmen:o ataque aconteceu na cidade iemenita de Al Hodeida, sob controle dos rebeldes houthis, e matou pelo menos 25 civis (Anees Mahyoub / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2016 às 21h55.

Nações Unidas - O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou nesta quinta-feira um bombardeio da coalizão liderada pela Arábia Saudita no Iêmen que nesta quarta-feira matou e feriu dezenas de civis.

Em comunicado, Ban transferiu suas condolências às famílias das vítimas e desejou uma rápida recuperação aos feridos.

O chefe da ONU exigiu "medidas urgentes para proteger os civis e as infraestruturas civis" do Iêmen e urgiu todas as partes a respeitar suas obrigações sob a lei internacional.

Além disso, voltou a pedir que se respeite a cessação de hostilidades e reiterou que a "única solução viável" do conflito passa por um acordo político.

Por isso, pediu também a realização de uma nova rodada de conversas sob a mediação das Nações Unidas.

O ataque aconteceu na cidade iemenita de Al Hodeida, sob controle dos rebeldes houthis, e matou pelo menos 25 civis, a maioria mulheres e crianças, segundo fontes das autoridades que controlam a região.

Além disso, 70 pessoas ficaram feridas, duas dezenas delas em estado grave, motivo pelo qual não se descarta o aumento do número definitivo de vítimas mortais.

Al Hodeida, localizada no litoral do Mar Vermelho, cerca de 220 quilômetros ao oeste da capital iemenita, Sana, tem grande importância estratégica já que abriga o principal porto do norte do Iêmen.

O ataque coincidiu com outro bombardeio da coalizão árabe, liderada pela Arábia Saudita, em um quartel da Segurança Central de Al Hodeida.

Esta sede militar está ocupada pelos milicianos houthis e seus aliados e, por enquanto, se desconhece se sofreram baixas por causa do bombardeio.

A aliança árabe começou uma ofensiva militar no Iêmen em março de 2015, em resposta ao avanço dos rebeldes rumo à cidade meridional de Aden, que forçou o exílio do presidente iemenita, Abdo Rabbo Mansour Hadi, na Arábia Saudita. 

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