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ONU aprova medidas para barrar avanço do terrorismo

Conselho de Segurança impôs sanções contra seis homens suspeitos de recrutar e financiar combatentes estrangeiros


	Ônibus virado em cena de suposto ataque em Jerusalém
 (Ammar Awad/Reuters)

Ônibus virado em cena de suposto ataque em Jerusalém (Ammar Awad/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2014 às 21h08.

Nações Unidas - Respondendo à crescente ameaça terrorista no Iraque e na Síria, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) impôs sanções contra seis homens suspeitos de recrutar e financiar combatentes estrangeiros.

A ONU também ameaçou intensificar as restrições contra os que apoiam grupos terroristas.

Em uma resolução adotada de forma unânime, o conselho exigiu que os militantes do Estado Islâmico e todos os grupos ligados à Al-Qaeda deem fim à violência, se desarmem e se dispersem imediatamente.

O texto "representa a completa rejeição da comunidade internacional a todos esses grupos terroristas e expressa sua determinação de responder", disse o embaixador britânico, Mark Lyall Grant, após seu voto.

Os seis alvos da ação agora estão proibidos de viajar para outros países. Quatro deles, que ou recrutaram ou ajudaram a financiar o grupo terrorista al-Nusra, tiveram seus bens congelados.

São eles Abdelrahman Mouhamad Zafir al Dabidi al Jahani, Hajjaj Bin Fahd Al Ajmi, Said Arif e Abdul Mohsen Abdallah Ibrahim al Charekh.

Outro suspeito, Hamid Hamad Hamid al-Ali, foi colocado na lista negra por ajudar a financiar tanto a al-Nusra como o Estado Islâmico. O último acusado, Abou Mohamed al Adnani, ajudou a financiar e perpetrou atos do Estado Islâmico.

A resolução foi aprovada após a recente ofensiva do grupo extremista Estado Islâmico, que tem tomado controle de grande parte do leste da Síria e do noroeste do Iraque.

Os insurgentes brutalizaram civis e forçaram centenas de milhares de pessoas a fugirem de suas casas, impulsionando a atividade terrorista de outros grupos ligados à Al-Qaeda, incluindo a Jabhat al-Nusra, na Síria. Fonte: Associated Press.

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