ONU adverte para crise alimentícia em Madagascar
Metade da população passa fome; entidade pede o fim das sanções impostas depois de o país ter sofrido um golpe de Estado
Da Redação
Publicado em 22 de julho de 2011 às 19h55.
Johanesburgo - O relator especial das Nações Unidas para o Direito à Alimentação, Olivier de Schutter, alertou nesta sexta-feira para uma crise alimentícia em Madagascar.
De Schutter, que está na ilha africana para avaliar a situação, afirmou que um de cada dois cidadãos tem dificuldade para conseguir comida, e que no sul do país essa proporção atinge 68%.
"Madagascar tem atualmente um dos índices mais elevados de desnutrição do mundo, comparáveis a países como Iêmen e Afeganistão", declarou o representante da ONU, segundo comunicado emitido na África do Sul pelo Escritório do Alto Comissariado para os Direitos Humanos (OHCHR, na sigla em inglês) das Nações Unidas.
O relator considerou que as sanções impostas pela comunidade internacional, após o golpe de Estado de 2009, pioraram a situação da ilha, no litoral oriental da África.
A seca e a alta de preços dos alimentos causaram uma crise sem precedentes nos últimos 20 anos na costa leste do continente, especialmente no Chifre da África, onde 11 milhões de pessoas estão ameaçadas pela crise da fome.
De Schutter disse que "é o momento de reconsiderar as sanções ao regime de Madagascar. Estas não deveriam ser um pretexto para impedir uma catástrofe humanitária".
A União Europeia (UE) e os Estados Unidos suspenderam ajudas a Madagascar depois do golpe de 2009.
Johanesburgo - O relator especial das Nações Unidas para o Direito à Alimentação, Olivier de Schutter, alertou nesta sexta-feira para uma crise alimentícia em Madagascar.
De Schutter, que está na ilha africana para avaliar a situação, afirmou que um de cada dois cidadãos tem dificuldade para conseguir comida, e que no sul do país essa proporção atinge 68%.
"Madagascar tem atualmente um dos índices mais elevados de desnutrição do mundo, comparáveis a países como Iêmen e Afeganistão", declarou o representante da ONU, segundo comunicado emitido na África do Sul pelo Escritório do Alto Comissariado para os Direitos Humanos (OHCHR, na sigla em inglês) das Nações Unidas.
O relator considerou que as sanções impostas pela comunidade internacional, após o golpe de Estado de 2009, pioraram a situação da ilha, no litoral oriental da África.
A seca e a alta de preços dos alimentos causaram uma crise sem precedentes nos últimos 20 anos na costa leste do continente, especialmente no Chifre da África, onde 11 milhões de pessoas estão ameaçadas pela crise da fome.
De Schutter disse que "é o momento de reconsiderar as sanções ao regime de Madagascar. Estas não deveriam ser um pretexto para impedir uma catástrofe humanitária".
A União Europeia (UE) e os Estados Unidos suspenderam ajudas a Madagascar depois do golpe de 2009.