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ONG pede que exército egípcio respeite direitos humanos

Anistia Internacional afirmou que Forças Armadas e polícia do Egito têm antecedentes de violações dos direitos humanos e pede que estes não se repitam

Oficiais do exército egípcio em uma estrada: nota da AI foi divulgada após as Forças Armadas terem deposto Mursi ontem à noite e suspenderem a Constituição (Khaled Abdullah/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2013 às 08h50.

Londres - A organização Anistia Internacional (AI) pediu nesta quinta-feira às forças de segurança egípcias que façam o possível para proteger os direitos humanos e a segurança de todos no Egito , independente de filiação política.

Em comunicado, a AI afirmou que as Forças Armadas e a polícia no Egito têm antecedentes bem documentados de violações dos direitos humanos e pede que estes não se repitam.

"Neste momento de grande tensão e com a Constituição suspensa, é mais importante do que nunca que os militares cumpram com as obrigações do Egito respeitando o direito humanitário", disse Salil Shetty, secretário-geral da AI, na nota.

Shetty denunciou ações contra a liberdade de expressão, já que vários canais de televisão que apoiavam o presidente Mohamed Mursi foram silenciados e o pessoal foi supostamente preso imediatamente após o golpe.

O secretário-geral ressaltou a importância de se "aumentar a cautela" diante dos temores de possíveis represálias e ataques de vingança contra os seguidores de Mursi.

"Ninguém deve ser castigado por um exercício pacífico do direito da liberdade de expressão, de associação e assembleia", acrescentou.

A nota da AI foi divulgada depois que as Forças Armadas egípcias depuseram Mursi ontem à noite e suspenderam a Constituição. Os militares anunciaram que serão convocadas novas eleições presidenciais no país.

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Londres - A organização Anistia Internacional (AI) pediu nesta quinta-feira às forças de segurança egípcias que façam o possível para proteger os direitos humanos e a segurança de todos no Egito , independente de filiação política.

Em comunicado, a AI afirmou que as Forças Armadas e a polícia no Egito têm antecedentes bem documentados de violações dos direitos humanos e pede que estes não se repitam.

"Neste momento de grande tensão e com a Constituição suspensa, é mais importante do que nunca que os militares cumpram com as obrigações do Egito respeitando o direito humanitário", disse Salil Shetty, secretário-geral da AI, na nota.

Shetty denunciou ações contra a liberdade de expressão, já que vários canais de televisão que apoiavam o presidente Mohamed Mursi foram silenciados e o pessoal foi supostamente preso imediatamente após o golpe.

O secretário-geral ressaltou a importância de se "aumentar a cautela" diante dos temores de possíveis represálias e ataques de vingança contra os seguidores de Mursi.

"Ninguém deve ser castigado por um exercício pacífico do direito da liberdade de expressão, de associação e assembleia", acrescentou.

A nota da AI foi divulgada depois que as Forças Armadas egípcias depuseram Mursi ontem à noite e suspenderam a Constituição. Os militares anunciaram que serão convocadas novas eleições presidenciais no país.

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